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Cultura

Parlamentares e forrozeiros defendem tornar o forró patrimônio imaterial do País

Por iniciativa da senadora Fátima Bezerra (PT-RN), parlamentares e forrozeiros de todo País afirmaram a importância do reconhecimento e do registro do forró de raiz como patrimônio imaterial do país, em audiência na Câmara; "O forró é uma das expressões populares mais expressiva da população brasileira. É importante preservar essa a memória", defendeu

Por iniciativa da senadora Fátima Bezerra (PT-RN), parlamentares e forrozeiros de todo País afirmaram a importância do reconhecimento e do registro do forró de raiz como patrimônio imaterial do país, em audiência na Câmara; "O forró é uma das expressões populares mais expressiva da população brasileira. É importante preservar essa a memória", defendeu (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Parlamentares e forrozeiros de todo País afirmaram a importância do reconhecimento e do registro do forró de raiz como patrimônio imaterial do país. O debate foi uma iniciativa da senadora Fátima Bezerra, que participou de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo junto com artista e outros congressista, o reconhecimento garantirá a valorização dos forrozeiros, das festas juninas e do turismo, principalmente na região do Nordeste.

"O forró é uma das expressões populares mais expressiva da população brasileira. É importante preservar essa a memória", defendeu.

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A parlamentar destacou a importância da destinação de emendas parlamentares para que o Iphan possa concluir o estudo da salvaguarda do forró.

Para a vice-presidente da CDR, senadora Lídice da Mata, o reconhecimento do forró como patrimônio imaterial é fundamental para fortalecimento da identidade do povo nordestino, além de estímulo para a economia do setor. "Sou totalmente favorável à proposta", afirmou.

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Após a audiência pública, os forrozeiros e os parlamentastes se dirigiram à Presidência da Casa, enchendo os corredores do Senado Federal com o animado som de suas sanfonas e acordeões. Ao receber os visitantes, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que, assim como fez com a vaquejada, defenderá a cultura do forró como importante tradição da cultura brasilieira. " O forró é nossa história. Vocês podem contar com meu apoio", declarou o senador, pouco antes de tirar a senadora Fátima para dançar.

Debate

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A presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves, precursora da iniciativa destacou o histórico da luta e da mobilização do movimento pela inclusão do forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira. "Queremos respeito e o devido reconhecimento a nossa cultura. O forró é de todos. Ele não é somente música", disse

O coordenador de projetos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, Deyvesson Israel Alves, informou que, além do reconhecimento popular, é fundamental que sejam identificadas as matrizes tradicionais do forró, para que se possa creditar o registro. "Após o processo, um dossiê é produzido, com a descrição do valor nacional do forró e a identificação da comunidade de forrozeiros. O registro é importante para que a gente possa incluir o forró nas políticas públicas e salvaguardar esse patrimônio. Contamos com a colaboração dos parlamentares na apresentação de emendas para continuar o estudo, que fica em torno de R$1,3 milhão", destacou Deyvesson. A senadora Fátima Bezerra e o deputado federal Luiz Couto já destinaram, cada um, emendas no valor de R$ 100 mil, para que a pesquisa possa fosse iniciada neste ano.

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A audiência pública contou com a presença dos senadores Humberto Costa, Lindbergh Farias, José Medeiros, Regina Sousa; da deputada federal Luciana Santos e o deputado distrital Chico Vigilante e de vários prefeitos do Nordeste. A mesa de debates foi formada pela presidente da Comissão do Forró da Bahia, Rozania Macedo; pelo secretário executivo de Cultura da Paraiba, Jonildo Cavalcanti da Silva; pelo subsecretário de Patrimônio Cultural do Distrito Federal, Gustavo Pacheco; e pelo coordenador do Consórcio Forró do Distrito Federal, Marques Célio. Representando o Rio Grande do Norte, participaram do debate ainda Roberto do Acordeon, Iranilda Santana (Deusa do Forró) e Carol Benigno. " Salvaguardar as matrizes do forró significa não só preservar a nossa memória, mas oferecer condições ao nosso povo de vivenciar livremente, em toda sua potencialidade e diversidade, a nossa cultura e nossa identidade. Viva o forró de raiz!" , comemorou a estudante potiguar e forrozeira, Carol Benigno.

José Luiz da Rocha, sobrinho de Luiz Gonzaga, conhecido como o rei do baião foi especialmente convidado para o encontro. "Meu tio certamente teria orgulho desse movimento que vocês estão fazendo em defesa do forró, da preservação da nossa cultura", enfatizou.

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Agenda

A inclusão do forró no rol do patrimônio imaterial do país será tema de vários debates ainda este ano. No próximo dia 13, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública, a pedido da deputada Luciana Santos. No próximo dia 14 de junho, a Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, por sugestão na senadora Fátima, debaterá o tema na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Também será realizado debate, por iniciativa do Fórum Nacional do Forró de Raiz em Brasília (Agosto), Bahia (Setembro) e Ceará (Novembro).

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