Roberta Sá evita a passividade em seu quinto álbum
Em Segunda Pele, cantora busca mostrar muito mais do que sua voz doce e se aventura em novos ritmos
Lucas Reginato _247 - O quinto CD de Roberta Sá chega nesta terça-feira, 24, às lojas de todo o País, e mostra uma riqueza de arranjos que até então a cantora não tinha tido a seu dispor. Talvez por isso mesmo Roberta mostra toda a sua flexibilidade durante as doze faixas de “Segunda Pele”. Para composição um álbum tão diverso, compositores novos e velhos deram a sua contribuição ao projeto – do parceiro de outros tempos Lula Queiroga à novidade João Calvalcanti, do Casuarina.
Cada canção de um jeito, todas elas mostram a boa técnica e afinação da voz de Roberta Sá. Se antes uma face doce, inevitável ao seu timbre, era predominante, agora ela evita a passividade e mostra até mesmo um lado sensual, como em “O Nego e Eu”: “gosto se me sinto desejada”, canta ela, em clima de gafieira.
Em parceria com o marido Pedro Luís a própria cantora assinou uma das faixas. “No Bolso”, um retrato da necessidade das pessoas de estar em contato com o mundo e do ritmo frenético que acabam vivendo cheio de compromissos e responsabilidades. “Procuro algo no playlist algo mais alegre”, diz a letra.
O primeiro clipe divulgado, “Pavilhão de Espelhos”, tem um arranjo eclético e uma letra afiada de Lula Queiroga, mas não mostra o que é o álbum de verdade. As cenas do Rio de Janeiro e a melodia não saem da superficialidade, que parece ser a grande meta de “Segunda Pele”.
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