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Cultura

Roberto Freire critica maior escritor brasileiro vivo e recebe merecida vaia

Ministro da Cultura do governo Michel Temer teve a ousadia de criticar Raduan Nassar, autor de Lavoura Arcaica, reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros, durante cerimônia de entrega do Prêmio Camões nesta sexta-feira 17; ao discursar por último - invertendo a ordem tradicional da cerimônia -, Freire rebateu o discurso de Nassar, que falou primeiro e acusou o governo Temer de ser golpista

Ministro da Cultura do governo Michel Temer teve a ousadia de criticar Raduan Nassar, autor de Lavoura Arcaica, reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros, durante cerimônia de entrega do Prêmio Camões nesta sexta-feira 17; ao discursar por último - invertendo a ordem tradicional da cerimônia -, Freire rebateu o discurso de Nassar, que falou primeiro e acusou o governo Temer de ser golpista (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O ministro da Cultura do governo Michel Temer recebeu merecidas vaias nesta sexta-feira 17 durante cerimônia de entrega do Prêmio Camões a Raduan Nassar, autor de Lavoura Arcaica e reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros.

Conforme relato de Mauricio Meirelles, em reportagem da Folha, Freire inverteu a ordem tradicional da cerimônia e se colocou para discursar por último - em vez do premiado. Ele rebateu então o discurso de Nassar, que falou primeiro e chamou o governo Temer de golpista.

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O ministro teve a ousadia de sugerir que o escritor não deveria aceitar o prêmio, no valor de €100 mil (cerca de 330 mil reais). "É um adversário recebendo um prêmio de um governo que ele considera ilegítimo", disse, sob vaias e gritos de "Fora, Temer" da plateia. "Quem dá prêmio a adversário político não é a ditadura!", completou.

Já Nassar fez críticas à política do atual governo, à indicação de Alexandre de Moraes, à prisão recente de Guilherme Boulos, do MTST, entre outros episódios. "Esses fatos configuram por extensão todo um governo repressor. Governo atrelado ao neoliberalismo com sua escandalosa concentração de riqueza", disse.

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"Mesmo de exceção, o governo que está aí foi posto, e continua amparado pelo Ministério Público e, de resto, pelo Supremo Tribunal Federal", criticou, em referência a decisão do Supremo que manteve Moreira Franco como ministro. Ele terminou o discurso com a frase: "O golpe estava consumado. Não há como ficar calado".

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