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Cultura

Taís Araújo: 'A cor do meu filho faz com que as pessoas mudem de calçada'

A atriz global Taís Araújo fez um discurso enfático contra o racismo durante palestra feita no evento TEDxSãoPaulo; ao falar sobre “Como criar crianças doces num país ácido”, Taís destacou a preocupação na criação de seus filhos, João Vicente, de 6 anos, e Maria Antônia, de 2 anos e 7 meses; "Meu filho é um menino negro. E liberdade não é um direito que ele vai poder usufruir se ele andar pelas ruas descalço, sem camisa, sujo, saindo da aula de futebol. Ele corre o risco de ser apontado como um infrator. Mesmo com 6 anos de idade. No Brasil, a cor do meu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e blindem seus carros. A vida dele só não vai ser mais difícil que a da minha filha”, destacou a atriz  

A atriz global Taís Araújo fez um discurso enfático contra o racismo durante palestra feita no evento TEDxSãoPaulo; ao falar sobre “Como criar crianças doces num país ácido”, Taís destacou a preocupação na criação de seus filhos, João Vicente, de 6 anos, e Maria Antônia, de 2 anos e 7 meses; "Meu filho é um menino negro. E liberdade não é um direito que ele vai poder usufruir se ele andar pelas ruas descalço, sem camisa, sujo, saindo da aula de futebol. Ele corre o risco de ser apontado como um infrator. Mesmo com 6 anos de idade. No Brasil, a cor do meu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e blindem seus carros. A vida dele só não vai ser mais difícil que a da minha filha”, destacou a atriz   (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A atriz global Taís Araújo falou sobre problemas sociais tendo como base sua experiência como mãe de duas crianças em palestra feita no evento TEDxSãoPaulo, realizado no dia 6 de novembro, que teve como tema "Mulheres que Inspiram", e teve parte de seu conteúdo disponibilizado na internet nesta semana.

A atriz abordou o tema “Como criar crianças doces num país ácido” e levantou assuntos como racismo e misoginia. Ela também destacou a preocupação na criação de seus filhos, João Vicente, de 6 anos, e Maria Antônia, de 2 anos e 7 meses.

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“A pergunta que mais me fazem é qual a diferença entre criar um menino e criar uma menina. E minha resposta é sempre muito imediata e a mesma: não vejo diferenças entre criar meninos e meninas. Estou criando dois indivíduos. Essa minha resposta, apesar de ser sempre a mesma, é uma mentira", disse Taís.

"Eu vejo diferença entre criar meninos e meninas. Gênero é uma questão. Porque, quando engravidei do meu filho, fiquei muito aliviada de saber que no meu ventre tinha um homem. Porque eu tinha a certeza de que ele estaria livre de passar por situações vivenciadas por nós, mulheres. Teoricamente, ele está livre. Certo? Errado”, continuou a atriz.

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“Errado porque meu filho é um menino negro. E liberdade não é um direito que ele vai poder usufruir se ele andar pelas ruas descalço, sem camisa, sujo, saindo da aula de futebol. Ele corre o risco de ser apontado como um infrator. Mesmo com 6 anos de idade."

"No Brasil, a cor do meu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e blindem seus carros. A vida dele só não vai ser mais difícil que a da minha filha”, destacou Taís. 

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