TV 247 logo
      HOME > Cultura

      Tijolaço: A arte vence a mesquinhez. Aquarius brilha; seu algoz, cai

      "Não dá para dissociar duas notícias de hoje. A primeira, que o filme brasileiro Aquarius venceu o Prêmio Fênix de Cinema Iberoamericano em duas categorias: melhor diretor, com Kleber Mendonça Filho, e melhor atriz, Sonia Braga. A segunda, que pediu demissão o Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura o economista Alfredo Bertini, responsabilizado por “mexer os pauzinhos” para que Aquarius não fosse indicado representante brasileiro na disputa do Oscar. A arte sempre leva a melhor"; confira texto de Fernando Brito

      "Não dá para dissociar duas notícias de hoje. A primeira, que o filme brasileiro Aquarius venceu o Prêmio Fênix de Cinema Iberoamericano em duas categorias: melhor diretor, com Kleber Mendonça Filho, e melhor atriz, Sonia Braga. A segunda, que pediu demissão o Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura o economista Alfredo Bertini, responsabilizado por “mexer os pauzinhos” para que Aquarius não fosse indicado representante brasileiro na disputa do Oscar. A arte sempre leva a melhor"; confira texto de Fernando Brito (Foto: Valter Lima)
      Valter Lima avatar
      Conteúdo postado por:

      Fernando Brito, do Tijolaço - Não dá para dissociar duas notícias de hoje.

      A primeira, que o filme brasileiro Aquarius venceu o Prêmio Fênix de Cinema Iberoamericano em duas categorias: melhor diretor, com Kleber Mendonça Filho, e melhor atriz, Sonia Braga.

      A segunda, que pediu demissão o Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura o economista Alfredo Bertini, responsabilizado por “mexer os pauzinhos” para que Aquarius não fosse indicado representante brasileiro na disputa do Oscar.

      A arte sempre leva a melhor e dá orgulho ao ler e ver Sonia Braga sendo reconhecida, para além da linda mulher, como grande atriz que é e, morando longe, conservar-se brasileira e preocupada com o seu povo e nossas liberdades.

      E saber que um jovem, como Wagner Moura, apresentador do prêmio, não perdeu o rumo e é capaz de dizer que “o cinema brasileiro é um cinema político”.

      "Esse filme sintetiza a resistência dos artistas à ditadura militar e, agora, ao que eu chamo o golpe político contra uma presidenta eleita”.

       

      É político, sim, porque não há arte sem liberdade, não há arte sem humanidade, não há arte na bajulação medíocre, que é capaz de fazer da sabujice a sua estética, o seu discurso e os seus atos.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247