Um ano sem Amy Winehouse

247- Mais de 2,5 milhões discos vendidos em doze meses, um álbum póstumo, uma fundação e uma biografia escrita pelo próprio pai. Até agora esse é o saldo principal da morte de Amy Winehouse, que completa um ano, nesta segunda-feira, 23 de julho. (Veja a galeria de fotos)

Mas a herança de uma das principais cantoras soul do mundo é tão rica que, com certeza, perdurará por gerações. Sua voz sempre impressionou a todos, além de ser uma compositora genuína, madura e intuitiva. Amy contextualizou a poesia do soul tradicional em um cenário pop e contemporâneo de uma forma que há muito não se via. Em seus discos que lançou ainda viva -  Frank (lançado em 20 de outubro de 2003), o famoso e premiado Back to Black,  lançado em 6 de outubro de 2006 -, a inglesa resgatou soul music e abriu portas para cantoras como Adele.

Suas letras autorais, em que falavam de reabilitação, relacionamentos, traições e paixões – traduziam seu universo de forma dramática  e envolvente, enquanto sua vida de excessos era prato cheio para a impresa sensacionalista.

No livro "Amy: My Daughter" - lançado mês passado nos EUA e Europa e previsto para sair no Brasil em agosto -  Mitch Winehouse, pai e amigo de Amy, conta detalhes da rotina excêntrica da estrela britânica, desde a infância, problemas com a justiça e os conturbados relacionamentos amorosos. Toda a renda da venda do livro será destinada à Amy Winehouse Foundation, criada por Mitch e voltada para o tratamento de crianças e jovens envolvidos com drogas.