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Cultura

Zélia Duncan: “Ninguém ama ditadura sem ser podre por dentro”

A cantora Zélia Duncan criticou Jair Bolsonaro, após o chefe do Planalto agredir verbalmente o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz; “Ninguém ama ditadura, idolatra tortura e gosta do sofrimento alheio, sem ser podre por dentro. É muito deprimente ver o Brasil em estado de putrefação… Seguimos lutando”, disse

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247 - A cantora Zélia Duncan criticou o presidente Jair Bolsonaro em referência ao seu apoio à ditadura militar e à tortura. 

“Ninguém ama ditadura, idolatra tortura e gosta do sofrimento alheio, sem ser podre por dentro. É muito deprimente ver o Brasil em estado de putrefação… Seguimos lutando”, publicou a artista no Twitter.

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Bolsonaro agrediu verbalmente o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, que teve seu pai assassinado pela ditadura militar. O presidente disse saber como ele foi assassinado e praticamente defendeu sua execução, fazendo apologia de um crime cometido pelo estado brasileiro.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro", afirmou.

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O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, Helder Salomão (PT-ES), afirmou que a "declaração de Bolsonaro sobre Fernando Santa Cruz é desumana, sádica e mentirosa".

De acordo com relatório do Ministério da Aeronáutica de 1978, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi preso em 22 de fevereiro de 1974 no Rio de Janeiro. Relatório da Marinha de 1993 dá conta que ele teria sido preso no dia 23 de fevereiro de 1974 (leia mais aqui).

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