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A morte do industrial

Morreu nesta quinta-feira o executivo que comandou a Usiminas depois da sua privatizao

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247 (com informações da Agência Estado) – Faleceu nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, o ex-presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, em decorrência de um câncer. O executivo conduziu a siderúrgica mineira depois do processo de privatização, realizada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Rinaldo conquistou o comando da empresa, com o apoio de acionistas japoneses, como a Nippon Steel, e do clube dos empregados da empresa, que também aderiu ao processo de desestatização. Na sua gestão, a companhia investiu em novos altos-fornos, em mineração e triplicou de tamanho. Hoje, a empresa é cobiçada pela CSN, de Benjamin Steinbruch, que sonha em formar uma das maiores empresas de aço do mundo.

Soares entrou na Usiminas em 1971, como assessor do departamento de engenharia industrial. Deixou a companhia em 2008, como diretor-presidente. “Sua vida, portanto, confunde-se com a própria história da Usiminas e com o desenvolvimento da siderurgia em nosso País”, disse, em nota de pesar, o presidente da siderúrgica, Wilson Brumer. A privatização e a consolidação da Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) foram conduzidas na gestão de Soares. “Certamente seu legado permanecerá expresso em nossas usinas, fábricas e escritórios, e também nas comunidades onde a empresa se faz presente”, acrescentou Brumer. Curiosamente, quando foi presidente da Acesita, Brumer tentou adquirir a Usiminas, envolvendo-se numa disputa pessoal com Rinaldo. Depois disso, eles se reconciliaram.

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