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Economia

À procura de um carro importado? Então corra

O mercado est mudando em razo das medidas restritivas s importaes impostas pelo governo. E tudo indica que os carres de marcas como Audi,Hyundai e Kia ficaro mais caros

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247 – Pensando em comprar um carro importado? Então apresse-se. O mercado está mudando rapidamente, em razão da decisão do governo brasileiro de dificultar, por meio da exigência de guias de importação que podem levar até 60 dias para serem expedidas, a entrada desses carros no País. Antes, o ingresso de veículos importados se dava de maneira automática. A imposição da guia de importação é uma medida conhecida como barreira alfandegária, aquela que não impõe impostos ou taxas, mas, na prática, afeta o comércio exterior.

Baixada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a medida pareceu atingir, inicialmente, apenas as importações vindas da Argentina, mas, na prática, terá efeito sobre as entradas de automóveis de todos os demais países produtores. Nos últimos anos, e de maneira crescente, o Brasil tornou-se um dos maiores mercados do mundo para carros feitos na Coréia, França, Alemanha, Itália e México. Mais recentemente, a China começou a ampliar suas exportações para o País, com a divulgação aqui de mais de uma dezena de marcas. Calcula-se que, desde a imposição da medida, nesta semana, dois mil automóveis importados, especialmente vindos da Argentina, tenham deixado de entrar no Brasil.

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Em razão do impacto que as restrições às importações podem provocar no mercado de compra de carros importados zero quilômetro, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) divulgou nota na tarde desta sexta-feira 13 criticando a decisão do governo brasileiro de impor barreiras à importação de veículos. A associação representa 30 marcas internacionais de automóveis, entre elas a coreana Kia e as chinesas JAC e Chery.

Segundo a nota, "a entidade concorda com a decisão do governo brasileiro de aplicação do sistema de liberação não automática de veículos provenientes da Argentina, diante do fato de o país vizinho ter adotado medidas protecionistas contra produtos brasileiros, contrariando acordos bilaterais, mas a entidade não concorda com a extensão dessas medidas a veículos provenientes de outros países". A OMC – Organização Mundial do Comércio – proíbe, sob pena de pesadas multas compensatórias, medidas de discriminação contra produtos de um determinado país apenas.

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Segundo os dados da Abeiva, as empresas associadas à entidade comercializaram nos primeiros quatro meses deste ano 51.698 unidades, o que representa 4,92% do mercado total interno de veículos e 21,15% do total de veículos importados. Os outros 79 85% foram importados pelas montadoras instaladas no País, "sendo que a grande maioria através de acordos bilaterais com isenção de imposto de importação", diz o texto da nota.

Desde terça-feira, o Brasil exige que os importadores de veículos solicitem licenças de importação não automáticas, que são expedidas apenas após análise de técnicos do governo e podem demorar até 60 dias. A medida é válida para as importações de veículos e peças de todos os países, mas tem o objetivo principal de forçar a Argentina a rever ações protecionistas adotadas com relação aos produtos brasileiros.

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