CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

A recuperação do setor de energia brasileiro

Nosso país tem condições de contar, em 2020, com gás suficiente para as indústrias e as termoelétricas, com boas possibilidades de produzir excedentes exportáveis para a América do Sul

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

O setor de energia guarda um dos exemplos mais significativos dos avanços conseguidos em dois mandatos do PT no governo federal. Quando assumimos, o “apagão” de geração de energia que suportamos durante os anos da gestão Fernando Henrique Cardoso era apenas um dos itens da “herança maldita” tucana. Pois bem, o Governo Lula iniciou se defrontando com um setor energético sem planejamento de médio e longo prazos, com falta de estrutura, ausência de investimentos públicos e dificuldades de administração por conta do legado do “apagão”.

A então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, tinha um dos maiores desafios, o de recuperar o setor, de vital importância para o desenvolvimento do país. Após oito anos, vemos o governo federal, conduzido hoje pela presidenta Dilma, lançar o Plano Decenal de Energia 2011-2020. Um dos pilares do plano é manter o Brasil como a nação com a matriz energética mais limpa do mundo, fazendo as fontes renováveis —hidráulica, eólica, etanol e biomassa— totalizarem 46,3% do total em 2020.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O plano prevê investimentos de mais de R$ 1 trilhão na próxima década, tendo uma de suas vertentes fazer nossa produção de petróleo quase triplicar até 2020 —dos atuais 2,3 milhões para 6,1 milhões de barris/dia. Desse total, 2,9 milhões de barris/dia deverão atender à demanda interna de petróleo, com o restante destinado à exportação. As projeções foram feitas pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), do Ministério de Minas e Energia, que usa como base as áreas de reservas ainda não confirmadas, como o pré-sal.

As boas notícias estendem-se também para a produção de derivados do petróleo. Assim, nosso país tem condições de contar, em 2020, com gás suficiente para as indústrias e as termoelétricas, com boas possibilidades de produzir excedentes exportáveis para a América do Sul —mercado em ascensão e que tem no Brasil uma das alavancas de crescimento. A oferta potencial anual de gás natural entre 2011 e 2020 deverá quase dobrar —dos atuais 109 milhões para 193 milhões de metros cúbicos por dia. Os números estimados incluem excedente de 42 milhões de metros cúbicos de gás natural para o mercado spot (imediato) por meio de leilões da Petrobrás —já incluindo a participação do gás nos casos de oscilação da oferta da energia hídrica.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Devemos considerar o fato de que os investimentos no pré-sal ainda precisam maturar, processo que vai exigir do país mão-de-obra qualificada —daí a importância do Pronatec e outras ações em educação técnica. Mas a perspectiva de produção elevada de energia com excedente para exportação vai gerar receitas que podem ser revertidas justamente no setor de Educação, mas também no de inovação, preservação ambiental com foco na ampliação da matriz limpa, na intensificação do Luz Para Todos, na melhoria da Saúde, em infraestrutura e na área da Cultura.

Como se vê, a recuperação do setor energético brasileiro é mais um capítulo da combinação, empregada desde que o PT chegou ao governo federal, entre planejamento, vontade política e empenho para trazer benefícios concretos à sociedade.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

José Dirceu, 65, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO