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Abilio se afasta do governo Dilma

Presidente do conselho da BRF, um dos empresários mais próximos do governo amplia críticas à gestão Dilma; setor se diz contrariado pela redução das tarifas de energia e com termos das concessões; governo teme que o PIB paulista decida apoiar candidatura presidencial de Eduardo Campos

Presidente do conselho da BRF, um dos empresários mais próximos do governo amplia críticas à gestão Dilma; setor se diz contrariado pela redução das tarifas de energia e com termos das concessões; governo teme que o PIB paulista decida apoiar candidatura presidencial de Eduardo Campos (Foto: Roberta Namour)

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247 – Em um dos sinais mais claros da insatisfação do setor empresarial com a gestão de Dilma Rousseff é o afastamento de Abilio Diniz do governo. PT teme que PIB paulista passe para o lado do presidenciável Eduardo Campos. Leia na coluna de Mônica Bergamo, da Folha:

CORAÇÃO PARTIDO

A luz amarela está acesa no Palácio do Planalto. A relação da presidente Dilma Rousseff com empresários, especialmente os de SP, teria chegado a um ponto de grave deterioração.

ATÉ TU, ABILIO?

Declarações recentes de Abilio Diniz, presidente do conselho da BRF, com críticas ao governo, são vistas como sinal mais evidente de que as coisas andam mal. Ele sempre foi considerado um dos empresários mais próximos do governo federal.

BALANÇO

O governo considera que a relação com o empresariado começou a passar por turbulências fortes há um ano, quando Dilma baixou as tarifas elétricas e impôs perdas para alguns setores. Elas aumentaram com a discussão dos termos das concessões --e chegaram ao ápice com a divulgação do resultado fiscal de setembro, o pior resultado para o mês em 17 anos.

TRAIR E COÇAR

Se os empresários manifestam insatisfação, do lado do governo a recíproca é verdadeira. Dilma teria atendido a várias demandas deles. O dólar subiu, a energia foi reduzida, a folha de pagamentos foi desonerada. Tudo somado, o governo abriu mão de pelo menos R$ 110 bilhões, o que teria comprometido o superávit. Para agora ser atacado por isso.

FERMENTO

Cresce a preocupação, no governo, de que o chamado PIB paulista decida investir pesado na candidatura presidencial de Eduardo Campos.

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