HOME > Economia

Abranet celebra investigação contra bancos por suposta prática anticoncorrencial

PGR abriu procedimento para investigar possível prática anticoncorrencial de bancos no parcelado sem juros

Abranet celebra investigação contra bancos por suposta prática anticoncorrencial (Foto: Pexels - Pixabay)

247 - A Procuradoria Geral da República (PGR) determinou a abertura de procedimento administrativo para apurar se a Febraban e grandes bancos comentem prática anticoncorrencial. O objetivo é saber se os maiores bancos do país estão utilizando sua posição para impedir operações realizadas por competidores de menor porte. Essa atuação pode configurar violação da livre concorrência de mercado e prejuízo à economia.

A decisão foi tomada pelo subprocurador-geral, Luiz Augusto Lima, a partir de representação da Abranet (Associação Brasileira de Internet), entidade das empresas conhecidas como adquirentes. Pedidos de informação também serão remetidos ao Banco Central e à Secretaria Nacional do Consumidor. 

A Abranet afirma que a "Febraban tem atacado injustamente produtos ofertados por nossos associados, entre eles o Parcelamento Sem Juros no cartão de crédito, por uma razão muito simples: os bancões não sabem como enfrentar a concorrência das novas empresas de tecnologia que passaram a disputar mercado com eles nos últimos anos". 

A entidade citou a controvérsia em torno do juros do rotativo: "A Abranet e nossos associados, como MercadoPago, Stone, PicPay e PagSeguro, saíram em defesa da modalidade, alegando que a acusação sobre inadimplência é falsa e que o Parcelado Sem Juros é uma conquista do consumidor brasileiro. A narrativa falsa da Febraban já foi refutada pelo Congresso, pelo governo federal, pelo Conselho Monetário Nacional e pela Senacom. Em todos os casos, a argumentação da Febraban foi rechaçada, por ser falsa. Hoje, foi mais um baque para os grandes bancos". 

"Os bancões não sabem como enfrentar a concorrência das novas empresas de tecnologia que passaram a disputar mercado com eles nos últimos anos. E agora vão ter que explicar essa postura na PGR", finaliza.