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Economia

Ações da Petrobras sobem forte e Bolsa fecha em alta

Com recomendações de compra do Deutsche Bank, ações da estatal dispararam no pregão desta quarta-feira, fechando em alta de 2,6%; banco alemão destacou potencial de crescimento de produção da companhia; Ibovespa fechou em alta de 2,58%, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido

Com recomendações de compra do Deutsche Bank, ações da estatal dispararam no pregão desta quarta-feira, fechando em alta de 2,6%; banco alemão destacou potencial de crescimento de produção da companhia; Ibovespa fechou em alta de 2,58%, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ricardo Bomfim

SÃO PAULO - O Ibovespa fechou em alta, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (19) com rumor de que Alexandre Tombini continuará no BC e está descartado do Ministério da Fazenda. Além disso, o mercado repercute positivamente a fala do ministro Aloizio Mercadante de que o governo precisará fazer um ajuste fiscal. Resultado do IPCA-15 também foi visto como positivo.

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Às 16h42 (horário de Brasília), o índice subiu 2,58%, a 53.402 pontos, foi a primeira vez que o Ibovespa subiu por dois pregões consecutivos. Enquanto isso, dólar caiu 0,56%, a R$ 2,5757. O volume financeiro negociado foi de R$ 6,691 bilhões.

Enquanto isso, líderes do Federal Reserve se mostraram preocupados que a inflação possa ficar baixa "por um tempo considerável", mesmo com os altos esforços de trilhões de dólares da autoridade em ajudar a economia com seu programa de estímulo, foi o que mostrou a Ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee).

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A coluna de Cláudia Safatle do Valor Econômico divulgou que o mais indicado para o Ministério da Fazenda seria o de Luiz Carlos Trabuco, uma vez que Alexandre Tombini teria inclinação para continuar no Banco Central. De acordo com a coluna do jornalista Gerson Camarotti do G1, o nome deve ser revelado até sexta-feira.

Anunciar o novo nome seria uma estratégia também para desviar um pouco a atenção em torno da crise da Petrobras e, assim, tentar diminuir o pessimismo junto aos empresários. Contudo, a avaliação do Palácio da Alvorada é de que o efeito "equipe nova" não será suficiente para abafar o escândalo.

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Ontem, Dilma teve uma longa reunião com Mercadante e outros ministros. Na agenda positiva, medidas impopulares como ajuste de contas públicas e aumento de impostos "ficariam no congelador".

Hoje, Mercadante falou a jornalistas, e disse que o governo precisa fazer ajuste fiscal e diz que é fundamental que o Congresso Nacional aprove o projeto de lei do Executivo que propõe a flexibilização da meta fiscal deste ano.

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No noticiário econômico, destaque para o IPCA-15 divulgado pelo IBGE, mostrando alta de 0,38% em novembro, após subir 0,48% em outubro. O resultado, divulgado nesta quarta- feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,41% e 0,58%, com mediana de 0,49%.

Destaques As ações da Petrobras (PETR3; R$ 12,26, +2,68%; PETR4; R$ 12,78, +2,65%) sobem forte depois que o Deustche Bank iniciou cobertura de Petrobras com recomendação de compra para as ações ordinárias da estatal e preço-alvo de R$ 18,50, a despeito das denúncias de corrupção e problemas de governança corporativa enfrentados pela companhia. O banco destaca o potencial crescimento de produção da estatal segundo informações da Agência Estado.

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Os papéis dos bancos seguiram movimento positivo da véspera com o mercado mais otimista com a expectativa do novo nome para o ministério da Fazenda. Nesta sessão, destaque para os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,54, +5,92%), Bradesco (BBDC3, R$ 36,63, +3,80%; BBDC4, R$ 38,10, +4,30%) e Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,51, +4,02%).

Entre as poucas quedas desta sessão estiveram os papéis das exportadoras, que reagiram a uma queda do dólar. Hoje a moeda opera com queda de 0,58%, a R$ 2,57. Vale mencionar que as companhias são prejudicadas com o movimento, já que seus lucros são cotados na moeda norte-americana. Destaque para os papéis da Fibria (FIBR3, R$ 31,46, -0,22%), Suzano (SUZB5, R$ 11,02, -0,99%) e Embraer (EMBR3, R$ 24,52, -1,05%).

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