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Ações de grandes bancos afundam e arrastam bolsas

Mercado financeiro vive mais um dia de pnico;super bancos derretem;Barclays (- 11%); Lloyds (- 8%), Citibank (- 9,7%) e Bank of America (- 8,45%) derrubamNova York eEuropa; em Madri, Santander caia 7%; aqui, Ibovespa em 5%

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247 – Os grandes bancos europeus se tornaram hoje grandes pesos puxando para baixo os mercados financeiros de todo o mundo. E o que começou mal, com a abertura no vermelho de todas as bolsas de valores, só piorou nas primeiras horas de pregões.

Com as instituições financeiras sob sério questionamento de liquidez e endividamento, as bolsas mergulharam numa profunda maré vermelha. Nova York, às 13h52, perdia 4,30%, mas na Europa o quadro é ainda pior. A bolsa de Paris estava em baixa de 5,4 % e a de Frankfurt perdia 5,8 %, assim como a de Madri. No Brasil, a Bolsa de Valores marcava, no mesmo horário, 4,25 % negativo – e em ritmo acelerado de queda.

A situação dos papeis dos grandes bancos, no entanto, está ainda pior. Em Nova York, as ações do Barclays caiam 11,5%, as do Loyds iam a menos 8%, o Citibank perdia 9,7% e o Bank of America, 8,45%. “São índices que lembrar em tudo a crise de 2009”, registrou um analista ouvido por 247.

Um dos motivos para o despencar dos bancos está numa determinação do Federal Reserve (o banco central dos EUA) em verificar a quantas andam as remessas de divisas para a Europa das filiais americanas das grandes instituições do Velho Continente. Há a desconfiança de que remessas vultuosas podem estar sendo feitas, tirando liquidez da economia americana para sustentar as necessidades de moeda das matrizes. Se fechar essa torneira, o Fed pode tirar ainda mais oxigênio dos bancos europeus, o que irá desestabilizar ainda mais a situação na Europa. O mercado, é claro, percebeu o potencial dos estragos, o que resultou na depreciação dos grandes bancos.

 

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