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Economia

Ações europeias fecham em alta por otimismo sobre Grécia

Os índices se afastaram das máximas da sessão após o primeiro-ministro da Grécia, Aleixs Tsipras, reiterar seu pedido para que a população grega rejeite o resgate internacional no referendo do domingo; no Brasil, Petrobras cai forte e Ibovespa vira para queda

Os índices se afastaram das máximas da sessão após o primeiro-ministro da Grécia, Aleixs Tsipras, reiterar seu pedido para que a população grega rejeite o resgate internacional no referendo do domingo; no Brasil, Petrobras cai forte e Ibovespa vira para queda (Foto: Gisele Federicce)
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Reuters - O principal índice europeu de ações fechou em alta nesta quarta-feira, após notícias de que a Grécia está disposta a aceitar a maioria das condições de seus credores internacionais para assegurar um acordo sobre sua dívida.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,57 por cento, a 1.533 pontos. O índice de blue-chips da zona do euro Euro STOXX 50 fechou com alta de 2,1 por cento, após cair 1,3 por cento na sessão anterior e derrapar mais de 4 por cento na segunda-feira por apreensão com a Grécia.

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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, escreveu a credores globais dizendo que a Grécia aceita a oferta de resgate mais recente se algumas condições mudarem, mas a Alemanha afirmou que não pode negociar enquanto a Grécia continuar com a decisão de fazer um referendo sobre o acordo.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,34 por cento, a 6.608 pontos.

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Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 2,15 por cento, a 11.180 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,94 por cento, a 4.883 pontos.

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Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 2,21 por cento, a 22.956 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,32 por cento, a 10.911 pontos.

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Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,46 por cento, a 5.633 pontos.

Abaixo, reportagem do portal Infomoney sobre o Ibovespa, que opera em queda, com fortes perdas da Petrobras:

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Ibovespa acelera perdas puxado por queda de 2% da Petrobras

SÃO PAULO - Após perder forças, o Ibovespa acelera as perdas e passa a cair mais de 0,5% nesta quarta-feira (1) pressionado principalmente por Petrobras, que recua 2%. Às 14h16 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa tinha queda de 0,56%, aos 52.782 pontos. Mais cedo, o ministro grego, Alexis Tsipras, pediu para que a população vote contra a austeridade no referendo de domingo.

A notícia vai completamente contra as informações divulgadas pelo Financial Times pela manhã de que os gregos estariam próximos de aceitar o acordo que os credores internacionais ofereceram ao país no fim de semana. Por aqui tem peso as novas derrotas do ajuste fiscal e a pesquisa Ibope.

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Enquanto isso, no mesmo horário, o dólar comercial tinha alta de 0,69%, a R$ 3,1286 na compra e a R$ 3,1302 na venda. O câmbio, que chegou a cair pela manhã, virou depois da divulgação do ADP Employment, o relatório que revela o número de postos de trabalho no setor privado nos EUA. Foram criados 237 mil novos empregos contra uma estimativa de 217,5 mil de pesquisa Bloomberg com 44 economistas. Um número maior do que o esperado aumenta a chance de uma elevação dos juros pelo Federal Reserve mais cedo. 

Para o economista da Elite Corretora, Hersz Ferman, as notícias aqui no Brasil são negativas, com o governo perdendo as medidas do ajuste fiscal. Ontem, o Senado aprovou o reajuste de 78% entre 2015 e 2017 para os servidores do Judiciário. A medida elevará o gasto público em R$ 25 bilhões em quatro anos. Além disso, ainda foi aprovada a isenção do PIS/Cofins para o diesel, que pode custar R$ 13,8 bilhões por ano ao governo.

Assim, as notícias positivas ficavam do lado do cenário externo, mas este fica mais indefinido com Tsipras recomendando que o povo vote no "não" à austeridade. "Acho que isso vai contra o que estava sendo falado nas matérias hoje de manhã e explica um pouco essa piora da Bolsa agora", explica.

Ainda no radar, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou nesta manhã a pesquisa CNI-Ibope de junho sobre a avaliação dos brasileiros em relação ao governo Dilma Rousseff. Segundo o levantamento, realizado entre os dias 18 e 21 de junho, a aprovação do governo oscilou de 19% em março para atuais 15%, no limite da margem de erro, de dois pontos para cima ou para baixo. Comportamento semelhante foi visto na avaliação ótimo/bom da presidente, que agora marca 9%, contra 68% de ruim/péssimo. Os que consideram a gestão regular agora somam 21%.

Ações em destaque Seguindo o movimento do índice como um todo, os papéis de bancos como Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,11, -0,28%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,83, -0,54%;  BBDC4, R$ 28,31, -0,67%) passaram a cair.

A Cetip (CTIP3, R$ 35,08, +2,93%), segundo Hersz Ferman, sobe em meio a informações de que o Itaú usará o projeto desenvolvido pela empresa de câmara de liquidação e custódia de ativos fixos para registro eletrônico de contratos de financiamento imobiliário. O sistema serve para tirar a parte burocrática de cartórios deste tipo de operação. A companhia já faz isso com títulos e com a financiamento de veículos.

As ações da Vale (VALE3, R$ 18,13, -0,87%; VALE5, R$ 15,49, -0,58%) começam a acelerar as perdas depois de cair 4% ontem. O minério de ferro spot com 62% de pureza no porto de Qingdao caiu 0,25%, a US$ 59,20.

Do outro lado, os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 13,74, -2,07%; PETR4, R$ 12,42, -2,28%) registram perdas. Foram divulgados às 11h os estoques do petróleo nos Estados Unidos, que chegaram a 2,386 milhões. O barril do WTI (West Texas Intermediate) cai 3,3%, a US$ 57,51, ao passo que o barril do Brent cai 1,81%, a US$ 62,44.

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