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Ações para o Brasil continuar crescendo

As medidas anunciadas pelo Governo Dilma têm tudo para manter o país na rota do desenvolvimento com garantia de empregos e geração e distribuição de renda

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A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (03/04), um novo pacote de medidas que integram o Plano Brasil Maior para aumentar a competitividade da indústria brasileira. As medidas incluem a desoneração da folha de pagamento em até 20% para 15 setores da economia.

Estão no rol de beneficiados setores como têxtil, calçados e couro, confecções, plástico, móveis, material elétrico, ônibus, autopeças, aéreo, naval, de bens de capital mecânica, hotelaria e tecnologia da informação, entre outros. O Ministério da Fazenda estima que a desoneração represente R$ 7,2 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões só em 2012.

O pacote de medidas é um claro sinal do posicionamento do governo em relação à crise internacional que abala países da Europa e também os Estados Unidos. O país não vai enfrentar a crise à custa do emprego do trabalhador brasileiro, como enfatizou a presidenta Dilma. Segundo a presidenta, o país precisa de um mercado interno equilibrado e sólido para assegurar o emprego e a inclusão de mais consumidores.

Para isso, o Tesouro Nacional vai repassar R$ 45 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) destinar mais recursos ao setor produtivo, incluindo o Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso, a prioridade do BNDES, que já conta com R$ 100 bilhões de recursos próprios, será para inovação tecnológica.

Os juros do financiamento para o Capital Inovador caíram de 5% ao ano para 4%, enquanto o prazo de carência foi ampliado de 36 meses para 48 meses. A aquisição de bens e serviços nacionais também vai receber prioridade em relação aos importados, com margem mínima de aquisição de produtos nacionais que varia entre 8%, no caso de medicamento, e 25% para os biofármacos. O governo estima gastar R$ 3,5 bi em compras nesse setor.

Mas as medidas do Plano Brasil Maior vão além da desoneração. A presidenta Dilma anunciou a criação de 19 Conselhos de Competitividade, cuja missão é propor ações para estimular o setor produtivo. Os conselhos vão reunir representantes do governo, das empresas e dos trabalhadores e vão discutir os temas setorialmente.

Os primeiros resultados das medidas devem aparecer com mais ênfase a partir de julho, porém, as ações do governo merecem aplausos. O próprio vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre, as considera necessárias. Para ele, o grande problema não é o governo, mas a situação econômica internacional. “O governo vem tomando medidas dentro da realidade e são medidas importantes para que possamos nos proteger e aumentar nossa competitividade”.

O Brasil já deu mostras em 2008 de que está atento aos movimentos do mercado internacional e tem tomado medidas de acordo com a realidade de cada momento a fim de proteger o nosso mercado interno e a nossa capacidade de geração de empregos. Agora, novamente, as medidas anunciadas pelo Governo Dilma têm tudo para dar certo e manter o país na rota do desenvolvimento com garantia de empregos e geração e distribuição de renda. Desde 2003, no governo Lula, é prioridade promover a inclusão social e eliminar a pobreza entre os brasileiros.

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