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Economia

Aepet critica plano de investimento anunciado pela Petrobrás

'Alta distribuição de dividendos e relativamente baixo investimento', afirmou a Associação de Engenheiros

Petrobrás e Felipe Coutinho (Foto: Agência Brasil)
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247 - A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), que tem como vice-presidente o engenheiro Felipe Coutinho, fez críticas à empresa após a divulgação de US$ 102 bilhões (R$ 500 bilhões) previstos em investimentos da companhia para os próximos anos (2024-2028), alta de 31% em relação à proposta anterior. De acordo com o dirigente, a proposta da petrolífera "mudou para tudo seguir igual, alta distribuição de dividendos e relativamente baixo investimento".

"Enquanto a Faria Lima aplaude, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) estima que o preço do diesel está cerca de 20% mais alto do que o Preço Paritário de Importação (PPI), apesar do retórico 'fim do PPI'. A Petrobrás poderia ser o motor para o crescimento do Brasil, mas as principais políticas da sua atual direção fazem com que a estatal seja um freio", afirmou a Aepet.

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"Se o plano for realizado o investimento anual pode variar entre 18,2 e 20,4 bilhões de dólares por ano. Apesar do aumento em relação ao plano anterior de US$ 78 bilhões em cinco anos, ou US$ 15,6 bilhões por ano, o investimento planejado é pequeno em relação ao histórico da Petrobrás. O investimento médio histórico da Petrobrás, desde 1965, foi de cerca de US$ 22 bilhões por ano, em valores atualizados. Entre 2009 e 2014, a estatal investiu US$ 53 bilhões por ano, também em valores atualizados", complementou a associação.

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e a diretoria executiva da empresa estimam a geração 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos - 280 mil empregos diretos e indiretos por ano, no período 2024-2028.

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De acordo com a petrolífera, é necessário estimular a produção de petróleo, aumentar a arrecadação e, por consequência, financiar empreendimentos na área de energia limpa. "Um dos compromissos para o quinquênio é manter o petróleo e gás como driver principal, enquanto financia a transição energética justa", afirmou a empresa, em comunicado.

A empresa informou que US$ 7,5 bilhões dos US$ 102 bilhões "serão destinados para projetos de exploração no quinquênio, sendo US$ 3,1 bilhões para exploração na Margem Equatorial; US$ 3,1 bilhões para exploração nas Bacias do Sudeste; US$ 1,3 bilhão para outros países".

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