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      Anfavea: venda de veículos bate recorde por causa do IPI

      "Sem o IPI não seria possível atingir esses números", disse o presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, em referência à alta de 15,3% nas vendas de julho para agosto

      Anfavea: venda de veículos bate recorde por causa do IPI (Foto: Divulgação)
      Rodolfo Borges avatar
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      Agência Brasil –  O presidente da  Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse hoje (6) que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida pelo governo e a expansão das linhas de financiamento motivaram o recorde nas vendas de veículos em agosto, com alta de 15,3% na comparação com julho.

      O incremento nas vendas já está provando demora na entrega de carros zero comprados recentemente. Uma montadora como a Nissan, por exemplo, já suspendeu a venda do modelo March por não dispor de pronta entrega. As filas de espera pelo carro zero tendem a aumentar com a proximidade do final do ano e a chegada do décimo-terceiro salário.

      "Sem o IPI não seria possível atingir esses números, o grande salto foi mesmo devido a isso," argumentou. De acordo com o balanço da entidade, foram vendidas 420.080 unidades em agosto, contra 364.196 em julho. Na comparação com agosto de 2011, quando foram comercializadas 327.610 unidades, o aumento foi 28,2%. No acumulado do ano, o crescimento é 5,5%, com a venda de 2,371 milhões de unidades.

      A produção da indústria automobilística cresceu 10,6% em agosto, com 329.266 novas unidades produzidas. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a produção aumentou 1%. Já no acumulado do ano, foram produzidas 2,180 milhões de unidades, contra 2,349 milhões nos oito primeiros meses do ano passado – queda de 7,2%.

      Quanto às exportações, o setor registrou alta de 42,8%, com 42.464 veículos comercializados no mercado externo, contra 29.736 em julho. No comparativo com agosto de 2011, as exportações caíram 9,5%, e com o acumulado do ano, a queda é 15,1%. A estimativa da entidade, conforme Belini, é o setor fechar o ano com crescimento de 5%.

       

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