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      Ao contrário do que dizem Temer e a mídia, PIB de 0,1% é “muito ruim”

      Ao contrário do que dizem o governo e a mídia que apoiou o golpe, o crescimento do PIB de 0,1%, no terceiro trimestre - abaixo do 0,3% esperado – é um dado "muito ruim", avalia o professor do Instituto de Economia da Unicamp Ricardo Carneiro; num pequeno texto, ele aponta várias razões para não ser otimista em relação à economia brasileira; "A estagnação ante o trimestre anterior se combina com a continuidade da desaceleração ante os dois trimestres do ano", diz Carneiro

      Ao contrário do que dizem o governo e a mídia que apoiou o golpe, o crescimento do PIB de 0,1%, no terceiro trimestre - abaixo do 0,3% esperado – é um dado "muito ruim", avalia o professor do Instituto de Economia da Unicamp Ricardo Carneiro; num pequeno texto, ele aponta várias razões para não ser otimista em relação à economia brasileira; "A estagnação ante o trimestre anterior se combina com a continuidade da desaceleração ante os dois trimestres do ano", diz Carneiro (Foto: Romulo Faro)
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      247 - Ao contrário do que dizem o governo e a mídia que apoiou o golpe, o crescimento do PIB de 0,1%, no terceiro trimestre - abaixo do 0,3% esperado – é um dado "muito ruim". A avaliação é do professor titular do Instituto de Economia da Unicamp, Ricardo Carneiro, que a divulgou na página do facebook Economia Contemporânea, editada por ele.

      Num pequeno texto, ele aponta várias razões para não ser otimista em relação à economia brasiliera. "A estagnação ante o trimestre anterior se combina com a continuidade da desaceleração ante os dois trimestres do ano", escreve.

      No primeiro trimestre desse ano, o PIB interrompeu uma trajetória de oito períodos de retração e cresceu 1%, muito influenciado por um bom desempenho pontual da setor agropecuário. No trimestre seguinte, a alta foi 0,2%. Agora, o crescimento é ainda menos significativo, 0,1%, o que representa uma estabilidade. Nesta sexta, contudo, ao anunciar o novo resultado da economia, o IBGE revisou o PIB dos primeiro e segundo trimestres, fixando-os em 1,3% e 0,7%, respectivamente.

      "Se considerarmos que o setor externo já começa a contribuir negativamente para o crescimento, com as importações crescendo mais rápido do que as exportações, resta o consumo das famílias. Os fatores extraordinários (FGTS) foram muito importantes para explicá-lo e não são repetíveis. O dado do investimento é positivo mas é muito atípico e volátil. Moral da história: muito provável um crescimento zero ou próximo dele, este ano", conclui Carneiro.

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