Após incêndio, Copersucar quebra contratos
A maior comercializadora de açúcar do mundo, Copersucar, declarou força maior para alguns exportadores de açúcar independentes com contratos de envio no terminal do Porto de Santos que sofreu um incêndio na sexta-feira; força maior é um termo jurídico que refere-se a eventos catastróficos imprevistos que livram a empresa de obrigações contratuais devido ao impedimento de honrar o seu contrato
SÃO PAULO (Reuters) - A maior comercializadora de açúcar do mundo, Copersucar, declarou força maior para alguns exportadores de açúcar independentes com contratos de envio no terminal do Porto de Santos que sofreu um incêndio na sexta-feira, disseram fontes do setor.
Duas fontes em comercializadoras internacionais de açúcar disseram na terça-feira que a Copersucar emitiu avisos de força maior para exportadores independentes que têm capacidade contratada em seu terminal, incluindo a BioSev, unidade local da Louis Dreyfus, e os negócios brasileiros da Bunge.
Força maior é um termo jurídico que refere-se a eventos catastróficos imprevistos que livram a empresa de obrigações contratuais devido ao impedimento de honrar o seu contrato.
Representantes da Louis Dreyfus e da Bunge não responderam aos pedidos da Reuters por comentários na noite de terça-feira. Um executivo da Copersucar em um evento de São Paulo na noite de terça não quis comentar sobre qualquer possível cancelamento de contratos.
O presidente-executivo da Copersucar, Paulo Roberto de Souza, no entanto, deu alguns detalhes sobre o estado do terminal, onde a empresa havia dobrado a capacidade em junho para 10 milhões de toneladas por ano, antes do incêndio.
"Nós pudemos entrar pela primeira vez no domingo e posso dizer que os carregadores e equipamentos de carregamento estão ilesos, o que é uma boa notícia", disse Souza.
A Copersucar perdeu 180 mil toneladas de açúcar no incêndio que destruiu armazéns da empresa na sexta-feira, ou 10 por cento da exportação mensal do Brasil. Como há um superávit de açúcar no mercado global, a destruição dos cinco armazéns é mais problemática para a empresa do que para os importadores.
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