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Após MP de Bolsonaro, BB deixa indisponível opção de jornada de seis horas para funcionários

Depois da Caixa, o Banco do Brasil já começou a adotar o aumento da jornada estabelecido pela medida provisória assinada por Jair Bolsonaro. No sistema interno do banco, os funcionários não tem mais a jornada de seis horas

Agência do Banco do Brasil (Foto: Reuters)

247 - Seguindo as regras previstas na medida provisória assinada por Jair Bolsonaro, os funcionários do Banco do Brasil não tem mais a jornada de seis horas como opção. 

No Sistema de Informações BB (SISBB), o item do plano de funções estava acompanhado de um jogo da velha nesta quinta-feira (14), indicando a indisponibilidade de escolha da jornada.

Ontem (13), a Caixa Econômica Federal enviou mensagem aos funcionários, por meio do sistema interno do banco, em que informou sobre o aumento da jornada de trabalho. 

De acordo com a MP, a partir de agora, o período de trabalho dos bancários, que antes era de seis horas, diárias aumenta para oito horas para toda a categoria, exceto para os caixas. Com a MP, foi autorizada também a abertura das agências aos sábados. Atualmente, os bancos só funcionam de segunda a sexta-feira e todas as jornadas eram de 30 horas semanais.

A opção do sistema do Banco do Brasil é porque em 2016 foi lançada uma reestruturação na qual ampliava para cerca de 6 mil assessores da direção-geral e superintendências a possibilidade de trabalhar seis horas por dia, com redução dos salários.

Desde então, funcionários poderiam sair da jornada de oito horas e optar por executar as funções em tempo menor e, consequentemente, receber menos. Agora, não é mais possível escolher.