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      Após passar de R$ 2,50, dólar fecha com queda de 1,2%

      Em sessão turbulenta, dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,462, com queda de 1,2%; nesta quinta-feira 2, a cotação ficou em R$ 2,492, atingido o valor mais alto desde 7 de dezembro de 2008

      CURITIBA, PR, 19.08.2013: DÓLAR/ECONOMIA - Apesar da intervenção do Banco Central pela manhã, o dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, registra forte alta nesta segunda-feira (19) com o mercado cauteloso com o futuro dos est (Foto: Gisele Federicce)
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      Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

      Depois de uma sessão turbulenta em que chegou a ultrapassar R$ 2,50, o dólar reverteu a tendência e fechou em baixa. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,462, com queda de 1,2%. Ontem (2), a cotação ficou em R$ 2,492, atingido o valor mais alto desde 7 de dezembro de 2008, poucos meses após o início da crise econômica nos Estados Unidos. Na ocasião, o câmbio tinha fechado em R$ 2,50.

      Na máxima do dia, por volta das 11h30, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 2,505. Com a queda de hoje (3), a cotação encerrou a semana com alta de 1,88% em relação a sexta-feira da semana passada, quando tinha fechado em R$ 2,416.

      As tensões da corrida eleitoral e a recuperação da economia dos Estados Unidos, que estimula a fuga de dólares de países emergentes como o Brasil, estão pressionando o câmbio. O governo, no entanto, alega que os fatores externos estão influenciando muito mais a cotação que a situação interna da política e da economia.

      No início da semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu a instabilidade no mercado financeiro ao quadro internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros a partir de 2015 pelo Federal Reserve, Banco Central norte-americano, e de turbulências internas em vários países.

      Ao comentar o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na última segunda-feira (29), o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que a intensidade do repasse da variação da moeda norte-americana para a inflação é bem menor do que há dez anos. Para ele, o baixo crescimento da economia pode conter o efeito da alta do câmbio sobre os preços internos.

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