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Economia

Após pedir para supermercados congelarem preços, Guedes admite: 'patético'

“Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, disse o ministro da Economia sobre a possibilidade dos supermercados congelarem os preços até 2023

Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Carla Carniel)
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247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, que na quinta-feira (9) pediu que os supermercados congelassem os preços até 2023, disse nesta terça-feira (14) que a ideia de um tabelamento do gênero é “patética”. Segundo ele, as reduções de tributos implementadas pelo governo dão margem para que preços não sejam reajustados a todo momento, mesmo que os custos subam. “Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, disse o ministro. 

Guedes argumentou que a medida proposta pelo governo, em conjunto com a redução anterior do IPI, visa a dar uma “margem de folga” para que, mesmo que ocorram aumentos de custos, tenha uma gordura para “não ficar reajustando toda hora”. “Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, completou.

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“Aprovamos ontem no Senado a redução do ICMS, já tínhamos feito a redução do IPI. Quando você reduz o IPI e o ICMS, você está dando uma margem de folga, mesmo que os custos subam, para não ficar reajustando o preço toda hora, foi nesse sentido que eu falei, não tem nada a ver com tabelamento”, afirmou Guedes durante participação no Fórum de Investimentos Brasi . “Quem congelou preço no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia”, destacou. 

Saiba mais sobre o assunto na reportagem da agência Reuters.

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Reuters - Reduções de tributos implementadas pelo governo dão margem para que preços não sejam reajustados a todo momento, mesmo que os custos subam, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo que não há ideia de tabelamento de preços no governo.

Em apresentação no Fórum de Investimentos Brasil, Guedes também disse não ter dúvida de que Europa e Estados Unidos entrarão em recessão econômica enquanto o Brasil começa a decolar.

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Na última semana, o ministro da Economia e o presidente Jair Bolsonaro fizeram apelo a empresários para que comprimam margens de lucro neste ano com o objetivo de segurar a inflação.

“Aprovamos ontem no Senado a redução do ICMS, já tínhamos feito a redução do IPI. Quando você reduz o IPI e o ICMS, você está dando uma margem de folga, mesmo que os custos subam, para não ficar reajustando o preço toda hora, foi nesse sentido que eu falei, não tem nada a ver com tabelamento”, afirmou. “Quem congelou preço no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia.”

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Na apresentação, Guedes disse que o mundo vive um mar turbulento que não deve melhorar tão cedo, ao contrário, com agravamento da situação econômica global.

Na avaliação do ministro, a inflação vai subir muito no exterior, vai haver recessão em economias avançadas e um cenário com bancos centrais subindo juros, bolsas caindo e muita crise.

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Guedes ressaltou que tem afirmado a autoridades norte-americanas que os Estados Unidos estão atrás da curva de juros e "têm pouquíssimo a ensinar" ao Brasil.

Ele voltou a dizer, porém, que a crise gera oportunidade para o Brasil, com o redesenho das cadeias globais de valor, que traz novas exigências de proximidade geopolítica e logística para relações entre países do Ocidente.

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Depois de dizer que o governo vendeu ativos de distribuição de combustíveis da Petrobras, o ministro afirmou, sem dar detalhes, que agora é necessário quebrar o monopólio da estatal em transporte. Para ele, ao fim do processo, a Petrobras deve ficar limitada à atividade de extração de petróleo e poderá ser privatizada.

O ministro falou novamente que em eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro o governo criará um fundo com recursos provenientes da venda de ativos da União para financiar investimentos públicos e repasses sociais.

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