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Economia

Argentina prorroga ordem para Vale não demitir

A resolução será estendida por 30 dias úteis a partir da próxima segunda-feira, quando expirava o mandado anterior, para evitar que uma onda de demissões pela paralisação do projeto Rio Colorado dispare uma crise social na região, poucos meses antes de a presidente Cristina Kirchner enfrentar eleições legislativas cruciais

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BUENOS AIRES, 19 Abr (Reuters) - O governo argentino prorrogou na quinta-feira uma ordem temporária exigindo que a mineradora Vale e suas contratadas continuem pagando os salários de milhares de trabalhadores de Rio Colorado, um projeto de extração de potássio que foi suspenso pela empresa no distrito de Mendoza.

A resolução será estendida por 30 dias úteis a partir da próxima segunda-feira, quando expirava o mandado anterior, para evitar que uma onda de demissões pela paralisação do projeto Rio Colorado dispare uma crise social na região, poucos meses antes de a presidente Cristina Kirchner enfrentar eleições legislativas cruciais.

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A medida de manutenção dos salários, que causou atrito diplomático entre Argentina e Brasil, também dará à Vale mais tempo para fechar negócio com alguma empresa que tenha interesse em dar continuidade ao projeto, antes que o governo de veja obrigado a retirar a concessão.

"Até o final do processo preventivo de crise (que dura 30 dias úteis), nenhum empregador deve implementar medidas de demissões ou suspensões, nem os trabalhadores podem iniciar greve ou outras medidas de ação sindical", disse o Ministério do Trabalho em um comunicado.

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Cerca de 6.900 pessoas foram contratadas pela Vale e outras empresas para executar o projeto, que prevê a extração de cloreto de potássio, seu transporte por ferrovias e embarque em portos argentinos rumo ao Brasil.

A Vale anunciou em março a interrupção de Rio Colorado, onde chegou a investir pelo menos 2,2 bilhões de dólares como parte da meta de se tornar uma das maiores fornecedoras de fertilizantes do mundo.

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A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial do país vizinho, segundo disse na ocasião o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

(Reportagem de Alejandro Lifschitz)

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