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Economia

Armínio sobre campanha: “o que se diz é falso ou fora de contexto”

Ex-presidente do Banco Central e anunciado ministro da Fazenda de um eventual governo Aécio Neves rebate ataques da campanha petista, que o associam a uma redução do poder dos bancos públicos e aumento do desemprego; em entrevista, ele conta ainda o episódio em que o ex-presidente Lula o teria convidado a permanecer no governo depois da saída de FHC

Ex-presidente do Banco Central e anunciado ministro da Fazenda de um eventual governo Aécio Neves rebate ataques da campanha petista, que o associam a uma redução do poder dos bancos públicos e aumento do desemprego; em entrevista, ele conta ainda o episódio em que o ex-presidente Lula o teria convidado a permanecer no governo depois da saída de FHC (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Alvo de críticas pela campanha do PT, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga rebate os temas ligados ao seu nome, como o aumento do desemprego é propostas de redução da força dos bancos públicos. "Entendo o calor da campanha, mas o que se diz é falso ou fora do contexto", disse, em entrevista ao jornal Estado de Minas (leia aqui a íntegra).

Questionado se os ataques na campanha o incomodam, ele respondeu: "Têm me incomodado porque muito do que se diz é falso ou fora de contexto. Entendo o calor da campanha, mas acho que, em geral, as coisas passaram do ponto. Escrevi um artigo sobre os mitos do PT e nada foi contestado".

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Sobre o episódio em que o ex-presidente Lula o teria convidado a permanecer no governo quando ele assumiu como presidente, o economista conta sua versão: "O livro do (ex-ministro Antonio) Palocci registra muito bem isso. Conversei muito com ele durante a transição. Dei uma declaração genérica de que ficaria por um período, algo como seis meses, se fosse necessário. Tive duas excelentes conversas com o Lula já eleito. Eu estava ali para ajudar e funcionou bem essa integração". O episódio foi trazido à tona por Aécio em um debate e desmentido por Lula no dia seguinte.

Armínio afirmou ainda que uma declaração sua sobre o BNDES "está sendo usada fora de contexto: a frase em que digo que não sei que tamanho o banco teria no fim do processo. Simplesmente, afirmo que não faz sentido a bolsa-empresário, a concessão de imensos benefícios. Ou subsidiar a Petrobras. Nem citei os contribuidores de campanha. Não existe meta para o tamanho do BNDES, mas sim o desejo de ter critérios sociais para o uso do dinheiro público. Não falei do Banco do Brasil e da Caixa, que precisam ser protegidos e competitivos. Eles têm também missões, mas os recursos para isso têm de vir do Orçamento da União".

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O ex-presidente do BC, que foi anunciado ministro da Fazenda pelo candidato Aécio Neves, caso o tucano seja eleito, disse ser "incrível o governo defender a taxa de inflação que está aí. Achar que um pouco de inflação vai fazer bem ao Brasil é um equívoco de colossais proporções". Ele ressaltou ainda ter o "compromisso" de fazer a reforma tributária caso atue no governo.

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