Arno transfere a bancos responsabilidade por pagamentos
Ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin negou ter cometido qualquer ilegalidade nos atrasos no repasse de recursos públicos a bancos, o que teria desencadeado as chamadas 'pedalas fiscais', contestadas no Tribunal de Contas da União (TCU); ele transferiu aos bancos a responsabilidade do pagamento das despesas de seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família: "Não era de minha competência a execução, realização e pagamento das despesas do seguro-desemprego e abono salarial, e que se houve decisão do pagamento dessas despesas pela instituição financeira sem o recebimento prévio dos recursos financeiros, isso decorreu da geração e/ou envio de arquivo eletrônico a cargo do Ministério do Trabalho ou da própria Caixa", disse
247 – O ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin, que assinou a nota técnica das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, negou ter cometido qualquer ilegalidade nos atrasos no repasse de recursos públicos a bancos.
Em sua defesa perante ao Tribunal de Contas da União (TCU), ele transferiu aos bancos a responsabilidade do pagamento das despesas de seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família.
“Não era de minha competência a execução, realização e pagamento das despesas do seguro-desemprego e abono salarial, e que se houve decisão do pagamento dessas despesas pela instituição financeira sem o recebimento prévio dos recursos financeiros, isso decorreu da geração e/ou envio de arquivo eletrônico a cargo do Ministério do Trabalho ou da própria Caixa, o que possibilitou a realização dos pagamentos aos beneficiários finais do programa, não devendo ser a mim imputada tal responsabilidade haja vista que não sou e nunca fui executor/gestor das despesas do seguro-desemprego e abono salarial”, disse, segundo o ‘Broadcast’, da ‘Agência Estado’.
Arno reconheceu que o governo está inadimplente com os bancos, mas sustenta que esses atrasos não se configuram operação de crédito.
O ex-secretário também citou em sua defesa períodos anteriores a 2003, do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – leia mais.
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