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Economia

Atividade industrial inicia 2017 com pior nível em 7 meses

Indústria do Brasil iniciou o ano com o pior desempenho em sete meses, com deteriorações generalizada das condições em meio a quedas no número de pedidos, no volume de produção e de emprego, mostrou nesta segunda-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI); PMI da indústria brasileira despencou em janeiro a 44,0, de 45,2 no mês anterior, informou o IHS Markit, destacando uma "deterioração acentuada na saúde do setor", com perdas tanto na categoria de bens de consumo quanto nas de bens intermediários e de investimento; otimismo demonstrado por Michel Temer nesta terça-feira (31), quando afirmou que o ano começou com boas notícias para a economia, caiu por terra em menos de 24 horas

Michel Temer, indústria, atividade industrial .2 (Foto: Paulo Emílio)
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Camila Moreira, Reuters - A indústria do Brasil iniciou o ano com o pior desempenho em sete meses, com deteriorações generalizada das condições em meio a quedas no número de pedidos, no volume de produção e de emprego, mostrou nesta segunda-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI da indústria brasileira despencou em janeiro a 44,0, de 45,2 no mês anterior, informou o IHS Markit, destacando uma "deterioração acentuada na saúde do setor", com perdas tanto na categoria de bens de consumo quanto nas de bens intermediários e de investimento.

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"O setor permanece em contração há dois anos, e não há indicação clara de virada iminente. Com as margens apertadas pela receita fraca e fortes aumentos de custos, as empresas não tiveram opção a não ser reduzir de novo o número de funcionários", destacou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

A demanda mais fraca e a persistência da crise econômica levaram o número de pedidos a cair em janeiro no ritmo mais forte desde maio, e com isso a produção recuou pelo 24º mês seguido. Em ambos os casos, as quedas mais acentuadas ocorreram entre os bens de consumo.

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Os novos pedidos para exportação também caíram em janeiro, em cada um dos três subsetores, destacadamente entre os produtos de bens de investimento.

Com necessidades menores de produção e buscando reduzir custos, os fabricantes voltaram a cortar empregos no primeiro mês do ano, e os funcionários da categoria de bens de investimento foram os mais afetados.

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As matérias-primas apresentaram preços mais altos, o que levou a um aumento nos custos médios dos insumos em janeiro para o patamar mais elevado em cinco meses. Consequentemente os preços de venda subiram à taxa mais forte desde junho.

"Embora os recentes cortes da taxa de juros devam sustentar a economia, as decisões futuras de política monetária deverão ser contidas por uma aceleração da pressão inflacionária, com os indicadores de preços do PMI subindo em janeiro", completou Pollyanna.

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Mas apesar do cenário sombrio, os fabricantes permaneceram otimistas em relação às perspectivas de produção, segundo o IHS Markit. Diante de expectativas de mudanças na economia, o grau de otimismo foi em janeiro o mais forte em cinco meses.

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