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Economia

Azaleia fecha mais seis unidades na Bahia

A fbrica de calados, que tem sede baiana em Itapetinga-BA e unidades menores em outros municpios do interior, continua seu processo de retirada

Azaleia fecha mais seis unidades na Bahia (Foto: DIVULGAÇÃO)
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Victor Longo_Bahia 247 - A tendência da indústria de calçados de minguar no Brasil e migrar para países asiáticos, como a Índia, já está trazendo efeitos negativos à economia da Bahia. De pouco adiantou que, na quinta-feira (15), o Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurasse um inquérito investigatório para que a empresa Vulcabras/Azaleia esclareça a onda de demissões em unidades da fábrica do interior do estado, nos municípios de Itarantim, Ibicuí, Iguaí, Itatim, Maiquinique e Potiraguá.

Nesta sexta-feira (16), a fabricante de calçados Azaleia informou que irá fechar seis unidades dessas cidades. De acordo com uma nota divulgada pela companhia, a decisão teria sido tomada com base em um estudo que visa devolver à empresa as condições para combater a concorrência dos produtos importados, que chegam a preços muito baixos no país.

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O fechamento mostra que de pouco adiantou o aporte que a Azaleia recebeu do Banco do Nordeste, de R$ 64 milhões, obtidos com o apoio do Governo da Bahia, em meados de 2011. A liberação da verba tinha o objetivo de ajudar no aumento da produção e a manter e ampliar o número de empregos nos vários municípios do sudoeste baiano, onde a empresa possui 19 fábricas.

Uma audiência será realizada na tarde desta sexta-feira na Procuradoria do Trabalho de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, na qual a Vulcabrás/Azaleia terá de prestar esclarecimentos sobre as demissões. Ainda não há informações sobre quantos trabalhadores serão afetados.

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A caminho das Índias

O fechamento das unidades parece ser mais uma mostra de que a Vulcabras/Azaleia pretende mesmo transferir, aos poucos, sua fábrica na Bahia, cuja sede principal está sediada em Itapetinga, para a Índia.

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A Azaleia já comprou uma fábrica em Chennai, no país asiático, que emprega mil trabalhadores. A empresa pretende aumentar esse número para 5 mil em um ano e meio. As razões do deslocamento é a exploração da baratíssima mão de obra do país e a suspeita de triangulação de produtos vindos da Ásia.

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