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      BC: alta da Selic visou evitar mais pressão sobre preços

      Banco Central avalia que há um "balanço de riscos para a inflação menos favorável" e, em consequência, decidiu elevar a taxa básica de juros de 11% ao ano para 11,25%, contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa; indicação está na ata da última reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira

      Banco Central avalia que há um "balanço de riscos para a inflação menos favorável" e, em consequência, decidiu elevar a taxa básica de juros de 11% ao ano para 11,25%, contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa; indicação está na ata da última reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira (Foto: Gisele Federicce)
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      Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil 

      O Banco Central (BC) avalia que há um "balanço de riscos para a inflação menos favorável" e, em consequência, decidiu elevar a taxa básica de juros (Selic) de 11% ao ano para 11,25%, contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa.

      A indicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) divulgada hoje (6). O Copom destaca ainda que, no momento, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de inflação.

      Para o Copom, o fato de a inflação atualmente se encontrar em patamares elevados reflete, em parte, a ocorrência de dois importantes processos de ajustes de preços relativos na economia. Um é o realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e o outro o realinhamento dos preços administrados (monitorados pelo governo como energia elétrica e gasolina) em relação aos livres. De acordo com a ata, o comitê reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação. Observa que é relevante a visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.

      As expectativas dos técnicos do BC é que a inflação ainda demora para convergir para o centro da meta (4,5%). Para 2015, a projeção de inflação, informou o Copom, aumentou no cenário de referência e diminuiu no cenário de mercado, nos dois casos permanecendo acima da meta de 4,5%. Para os três primeiros trimestres de 2016, apesar de indicarem que a inflação entra em trajetória de convergência, tanto no cenário de referência quanto no de mercado, as projeções também apontam inflação acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

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