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Economia

BC desmente Guedes e nega valores e prazos de liberação de recursos para bancos

Banco Central esclareceu hoje que não há "definições de prazos ou montantes" sobre reduções no recolhimento de depósito compulsório dos bancos

Governo quer usar R$ 160 bi de lucro do BC para pagar dívida pública (Foto: © Ueslei Marcelino / Reuters)
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(Reuters) - O Banco Central esclareceu hoje que não há "definições de prazos ou montantes" sobre reduções no recolhimento de depósito compulsório dos bancos, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer que haverá liberação de mais de R$ 100 bilhões desses recursos para ampliar o crédito privado.

"O BC não antecipa decisões ou regulações", afirmou a autoridade monetária em nota publicada em seu site.

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Na prática, o menor recolhimento de compulsório dá amparo para que os bancos possam emprestar maior parcela das suas reservas, o que poderia movimentar a economia, se houver demanda para isso.

Reforma da Previdência

Mais cedo, Guedes havia feito o comentário depois se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A jornalistas, o ministro demonstrou otimismo sobre as negociações com o Legislativo em torno da reforma da Previdência.

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Citando medidas em discussão e propostas para destravar a economia, Guedes afirmou que os avanços têm acontecido em "ótimo" ritmo e que o governo tem "despedalado" bancos públicos, melhorando a alocação de recursos e expandido o crédito privado.

"Toda a equipe está trabalhando. As coisas não acontecem por acidente", afirmou Guedes a jornalistas junto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), depois de encontro entre ambos.

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Guedes citou ainda ações para baratear o preço do gás, com quebra de monopólio tanto na atividade de extração e refino quanto na de distribuição, com expectativa de redução do preço entre 30% e 40% "no final da linha". "Vamos reindustrializar o país em cima de energia barata."

O ministro da Economia admitiu que se ressentiu da retirada de estados e municípios do parecer da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara e também da exclusão de servidores públicos do relatório.

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Guedes comentou sobre eventuais dificuldades derivadas de resistências de membros de alguns partidos com relação à inclusão de Estados e municípios na reforma da Previdência.

"Essas questões locais... às vezes um partido qualquer quer a reforma, mas não quer pagar o custo político. Dê um passo para frente, assuma o custo político e vamos botar o Brasil para crescer."

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BC reduziu compulsório ontem

A redução das alíquotas de recolhimento compulsório anunciada pelo BC na quarta-feira liberará ao sistema R$ 16,1 bilhões. Segundo a autarquia, a liberação desses recursos terá efeito no próximo dia 15 de julho.

"A redução estrutural dos compulsórios é uma das ações da Agenda BC#, parte do pilar de eficiência de mercado", completou o BC em comunicado nesta quinta-feira.

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