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Economia

BlackRock prevê queda lenta dos juros no Brasil e revela que a dívida brasileira é um dos seus investimentos mais rentáveis

Maior gestora de fundos do mundo afirma que o retorno oferecido pelo Banco Central, sob o comando de Campos Neto, é um dos maiores do mundo

Roberto Campos Neto, dólares e BlackRock (Foto: ABR / Reuters)
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247 – A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, demonstrou em seu relatório de meio de ano que a dívida brasileira em moeda local é uma das suas preferências para investimento. Essa escolha está vinculada principalmente à estabilidade do real e às elevadas taxas de juros, conforme destacou o estrategista-chefe da empresa para a América Latina, Axel Christensen, segundo aponta reportagem de Luciana Dyniewicz, no Estado de S. Paulo.

Apesar de acreditar que o Banco Central iniciará cortes na Selic, a taxa básica de juros do Brasil, naquela semana, Christensen afirma que a redução ocorrerá de forma cautelosa, o que manterá os títulos do país atraentes. Ele ressalta que mesmo em um cenário de juros mais baixos, bancos centrais como o do Brasil, México e Chile agirão com muita prudência, pois, segundo ele, compreendem que a taxa de juros é crucial para manter a inflação sob controle.

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Christensen destaca que a preferência da BlackRock pela dívida brasileira não se deve apenas à agenda governamental, mas também à estabilidade da moeda, aos rendimentos proporcionados pelas altas taxas de juros e às perspectivas de como o Brasil pode se beneficiar das mudanças estruturais que estão ocorrendo no cenário mundial. A estabilidade da moeda, taxas de juros atrativas e perspectivas positivas são fatores que tornam os títulos brasileiros atrativos para os investidores.

Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse em entrevista a Luis Nassif e Gustavo Conde, na TV GGN, que há espaço "considerável" para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano.

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“Penso que o ciclo de cortes vai começar e que o espaço que existe é bastante considerável, uma vez que a inflação desse ano está afetada pela reoneração dos combustíveis que o próprio BC reconheceu como um fator que distorcia a inflação do ano passado, reduzida artificialmente e eleitoralmente para reverter o quadro desfavorável que o Bolsonaro enfrentava contra o Lula”, afirmou.

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