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Economia

Bolsa tenta, mas não consegue sustentação e passa a operar no vermelho

Queda influenciada por Eletrobrs, cujo lucro teve forte reduo

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247 - A Bovespa bem que tentou, mas não conseguiu. Depois de abrir em ligeira alta de 0,36%, cedeu terreno, em poucos minutos, e há pouco já operava em queda de 0,43%, aos 52.214 pontos. A força revelada pelos mercados acionários da Ásia e Europa não chegou aqui. O problema é que o mercado ainda sofre das ordens de vendas de estrangeiros, que precisam cobrir seus prejuízos lá fora. Além disso, muitos analistas consideram frágeis as razões para as altas lá fora. Poucos acreditam que a tendência mudou.

PRÉ-ABERTURA -  O mercado esperava o pior, mas o clima vai aos poucos se amainando com a falta de notícias que confirmem o início de uma segunda onda de recessão nos países desenvolvidos. Hoje, os mercados asiáticos operaram em forte alta com a divulgação de dados de produção industrial na China, que vieram melhores do que a estimativa inicial. Essa informação serviu de alento para o mercado.

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Simultaneamente, saiu o dado da produção industrial da zona do euro. Da mesma forma, foi ruim, não foi tão decepcionante quanto era esperado. Tudo contabilizado, ficou bom para o mercado, que já está bastante castigado, precisando encontrar motivos de alívio. A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,2%, enquanto a Coréia ganhou 3,9%. Em Hong Kong o ânimo dos investidores levou a bolsa a subir 2%. A Bolsa de Xangai fechou firme, em alta de 1,5%.

As bolsas europeias mantiveram o tom, abrindo em alta e seguindo em terreno positivo. Há pouco, a Bolsa de Londres registrava alta de 1,6%. Já em Paris o mercado tracionava uma vigorosa subida de 2,35%. Frankfurt estava em alta de 2% e Madri avançava 1,75%. Os futuros dos mercados acionários americanos também subiam. O Nasdaq valorizava 1,35% e o SP&500 exibia alta de 1,51%

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A bolsa brasileira viveu um dia de quase, ontem. O pregão começou forte, manteve-se em alta o dia todo, mas, no fechamento, não aguentou e encerrou no zero a zero. O problema é que faltam indicadores sólidos de confiança. A ameaça de recessão nos países desenvolvidos está presente, assim como temor de uma nova crise bancária. É preciso, no entanto, observar os indicadores. Os analistas dizem que o Brasil poderá sofrer com a queda da atividade econômica nos países desenvolvidos pelo impacto gerado no preço das commodities.

Ontem, no entanto, os preços de commodities como soja e milho tiveram boas altas. O motivo é que os Estados Unidos, os maiores exportadores de grãos do mundo estão com uma seca forte na área de plantio, prejudicando as estimativas de safra. Com menos oferta, os preços sobem, o que é bom para o Brasil, também um grande produtor exportador. Além disso, a preservação da atividade econômica na China é suficiente para proteger o Brasil.

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Outro dado importante para se acompanhar é a expectativa gerada pela fala do presidente do Fed, Ben Bernanke, sexta-feira que vem, na Conferência de Jackson Hole. Pode não acontecer, mas a possibilidade de Bernanke repetir o ano passado e divulgar nova liberação de liquidez está servindo de ânimo para a especulação do mercado.

Isso significa que devemos comprar ações brasileiras? A resposta é que os riscos são inerentes ao mercado de ações e que os preços estão bem atrativos.

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