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Economia

Bolsonaro admite pela primeira vez que cobrou mais do que devia de caminhoneiros, motoristas e chefes de família

No apagar das luzes de seu mandato, ele afirmou que a política de preços da Petrobrás, implantada após o golpe de 2016, poderia ter sido mudada

(Foto: Reuters)
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247 – Na reta final de seu mandato, Jair Bolsonaro reconheceu pela primeira vez que a atual política de preços da Petrobrás, implantada por Michel Temer logo após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, poderia ter sido mudada. Na prática, ele reconheceu que passou mais de três anos cobrando mais do que deveria de caminhoneiros pelo diesel, de motoristas pela gasolina e de chefes de família pelo gás de cozinha.

"O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação, implantado por Michel Temer para transferir a renda da sociedade brasileira para os acionistas privados (a maioria internacionais) da Petrobrás.

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"O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

Bolsonaro só não explicou por que, em três anos e meio de mandato, não fez nada para alterar a política de preços da Petrobrás, que é a causa principal da inflação e do empobrecimento da sociedade brasileira. No vídeo abaixo, a ex-presidente Dilma Rousseff explica, de forma clara, como o golpe foi dado exatamente para empobrecer brasileiros e enriquecer acionistas da estatal:

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