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Economia

Bolsonaro planeja o fim da multa de 40% do FGTS paga ao trabalhador

Depois da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro prepara mais uma medida contra os direitos dos trabalhadores: o fim da multa de 40% sobre o FGTS; segundo ele, a multa é um peso para os patrões; a proposta é, segundo interlocutores, a ideia preferida do ministro da Economia, Paulo Guedes

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no ministério. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR)
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247 - "É quase impossível ser patrão no Brasil”, disse Bolsonaro em entrevista a jornalistas, após um evento organizado pela igreja Sara Nossa Terra. “Precisamos falar a verdade. Falar do trabalhador dá mais voto”, prosseguiu o presidente ao informar sobre os planos do governo de acabar com a multa de 40% sobre o FGTS, paga a trabalhadores em caso de demissão sem justa causa.

"Essa multa de 40% foi quando Dornelles era ministro do Fernando Henrique Cardoso. Aumentou a multa para evitar demissão, ok? O que acontece depois disso? O pessoal não emprega mais por causa da multa", disse Bolsonaro.

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Enquanto não apresenta soluções para os mais de 14 milhões e desempregados, Bolsonaro diz que o problema são os direitos trabalhistas que precisam ser flexibilizados 'para estimular a contratação no mercado formal'. 

"Acha que eu estou feliz com 14 milhões de desempregados? Como é que eu vou empregar alguém e o cara vai falar: sabe a dificuldade? Conhece a CLT? Você paga outro salário. É difícil. E, olha só, na guerra comercial do mundo, temos uma das mãos de obra mais caras que existem. Qual é a nossa tendência? Continuarmos vivendo de commodities. Até quando?", justificou o presidente.

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De acordo com reportagem do jornal O Globo, a proposta de acabar com a multa do FGTS está nos planos do ministro da Economia Paulo Guedes. De acorco com interlocutores, essa a a proposta preferida do ministro que deu o primeiro passo flexibilizando os saques, inclusive de contas ativas, que o governo adiou o anuncio para semana que vem por conta da preocupação de que a liberação de recursos pudesse comprometer o financiamento habitacional. 

"Lógico que eles têm a preocupação deles. Eu também tenho, é parecida com a deles. Não queremos que o projeto pare, afinal de contas o meu pai foi comprar a primeira casa na vida dele quando eu tinha 35 anos de idade", disse o presidente.

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