Bolsonaro diz que não poderá pagar o auxílio emergencial por muito tempo porque "a economia tem que funcionar"
"Não dá para continuar muito, porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores, alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (5) em frente ao Palácio da Alvorada
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247 - Jair Bolsonaro afirmou que o governo não poderá estender o auxílio emergencial por muito tempo porque “a economia tem que funcionar”. Declaração de Bolsonaro foi feita nesta quarta-feira (5), em frente ao Palácio da Alvorada, após um apoiador agradecer a concessão do benefício que, segundo ele, garantiu a comida em sua residência.
“Começou a pagar a quarta parcela e tem a quinta ([do auxílio emergencial]. Não dá para continuar muito, porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores, alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro, segundo reportagem do jornal O Globo.
A ampliação da concessão do benefício até dezembro, contudo, já vem sendo analisada pelo Ministério da Economia. Segundo interlocutores da equipe do ministro Paulo Guedes, neste caso o valor das parcelas seria menor que os R$ 600 pagos atualmente.
Uma das propostas em análise é o pagamento de quatro parcelas de R$ 200, valor semelhante à média paga pelo Bolsa Família. A redução do valor, porém, depende de aprovação por parte do Congresso Nacional.
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