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Economia

Bolsonaro diz que pediu estudo a Paulo Guedes sobre privatização da Petrobrás

"Eu no passado, bem lá atrás, eu era contra privatizações, eu mudei bastante. Hoje em dia, falei com o Paulo Guedes, vamos começar a estudar esse negócio", afirmou

Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)
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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um estudo sobre a possível privatização da Petrobras , mas disse que o processo não é simples porque depende de aprovação do Congresso a um eventual projeto enviado pelo governo federal.

Bolsonaro disse, em entrevista à Rede TV, que é preciso acabar com o monopólio da Petrobras para reduzir o preço dos combustíveis. Ele reconheceu que no passado era contra as privatizações, mas disse que agora mudou de opinião e que pediu a Guedes um estudo sobre a possível venda da petroleira estatal.

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"Eu no passado, bem lá atrás, eu era contra privatizações, eu mudei bastante. Hoje em dia, falei com o Paulo Guedes, vamos começar a estudar esse negócio", disse Bolsonaro, ao ser questionado se a privatização da Petrobras era a solução para o aumento do preço dos combustíveis.

"A privatização de uma estatal não é você colocar na prateleira que a semana que vem está vendido, quem der mais leva. É uma complicação enorme. E passa, segundo decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, quem dá o sinal verde para privatizar, eu mando o projeto para o Congresso, e o Congresso que diz se ela pode ser privatizada ou não. É mais um complicador. Aí entra lobby", acrescentou.

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Bolsonaro reclamou que só serve "para levar pancada" por causa da Petrobras, em referência às críticas feitas ao governo pela escalada dos preços dos combustíveis, e disse que por isso defende o fim do monopólio da estatal.

"Nós temos que partir para acabar com o monopólio, não deixar ir para outro monopólio, mas a gente fazer a Petrobras ter concorrência", afirmou Bolsonaro.

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Nesta quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo administrativo sobre a Petrobras, sem informar o motivo, após declarações de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes sobre a privatização da empresa.

O registro no site da CVM não menciona o objetivo da investigação. Segundo um fonte a par do assunto, o processo foi aberto após a Petrobras ter publicado fato relevante na segunda-feira informando que questionou o governo sobre a eventual existência de estudos para privatização da companhia.

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Em entrevista a uma rádio, na manhã de segunda, Bolsonaro confirmou que a privatização da Petrobras "entrou no radar" do governo, reconhecendo, no entanto, que não se trata de um processo imediato.

Mais tarde, em evento no Palácio do Planalto, Guedes fez acenos à privatização da estatal ao sugerir "pensar ousadamente" sobre a Petrobras, e destacou que a mera menção a esta possibilidade por Bolsonaro foi o suficiente para fazer as ações da petroleira dispararem.

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TETO

O presidente também afirmou na entrevista que o governo precisa respeitar o teto de gastos, o que limita a capacidade de investimento, mas disse que será possível elevar o valor do Bolsa Família --que mudará de nome para Auxílio Brasil-- se o Congresso aprovar uma nova modelagem para o pagamento de precatórios.

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Bolsonaro também afirmou que espera decidir sobre o novo partido nos próximos dias.

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