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Economia

Arminio Fraga defende autocrítica sobre impeachment contra Dilma

O ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC disse que lideranças do PSDB já reviram suas posições sobre o apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que o movimento seria bem-vindo no empresariado

Arminio Fraga (Foto: REUTERS/Rodrigo Paiv)
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247 - O ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, Arminio Fraga, defendeu em entrevista ao jornal Valor Econômico, na quinta-feira (28), a necessidade de uma autocrítica de seus pares sobre a postura adotada no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Segundo reportagem do Valor, Arminio Fraga diz que tem ouvido ponderações de que não dá para sair cassando presidente a todo momento, mas vê se confudirem aí causa e sintoma. Ele afirma que lideranças do PSDB já reviram suas posições sobre o apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o movimento também seria bem-vindo no empresariado.

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Disse que Jair Bolsonaro já perdeu apoio de uma parte do empresariado: “É intolerável que crimes de responsabilidade ocorram a toda hora”.

“As entidades empresariais têm lideranças historicamente atrasadas, mas na base não é assim não. Eles têm a visão de que é preciso começar a se engajar. Minha sensação é de que isso está caminhando, junto com o engajamento dos mais jovens na política. As pessoas têm medo de falar porque havia uma esperança de uma agenda liberal para a economia, mas o assunto está esquentando”.

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“O que vejo sobrando de apoio para este governo provavelmente não inclui a maioria do empresariado. A turma já entendeu que aquela promessa de governo liberal na economia e mais manso nos costumes já era. Mas não é monolítico. Tem gente que acha que vai dar dor de cabeça porque pode gerar comportamento perigoso. Outros dizem que não dá para aguentar e que é melhor resolver isso agora, inclusive para a economia”

O ex-presidente do Banco Central também foi questionado sobre a opinião dos empresários em relação a um impeachment de Bolsonaro. Para ele, as impressões ainda estão divididas.

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“Eu não vejo o empresariado como sendo uma coisa monolítica, ainda acho que tem muita gente dizendo ‘não, vai dar dor de cabeça, pode gerar um comportamento perigoso, deixa estar, vamos resolver isso daqui a dois anos’. Tem outros que dizem ‘não, não dá para aguentar, é demais, é melhor resolver isso agora, inclusive para a economia’”, disse. “Não tenho uma pesquisa, mas que há um movimento bastante relevante e que está mobilizando as pessoas, isso eu não tenho dúvida”, completou.

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