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Economia

Bovespa abre em alta de 0,9%

Orientao dos analistas ainda o de manter tiro curto nas operaes

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247 - A Bovespa abriu em alta de 0,9%, aos 53.734 pontos, embalada pelas notícias da zona do euro desta manhã. Segundo essas informações, o Banco Central Europeu (BCE) poderá lançar um novo bônus para cobrir os empréstimos problemáticos do mercado imobiliário. Essa decisão poderá resolver o problema dos bancos europeus, tirando a desconfiança de uma nova crise sistêmica.

PRÉ-ABERTURA - A volatilidade toma conta dos mercados acionários sempre que existe uma grande sensação de risco crescente entre os investidores. Assim, alternam momentos de pânico e de euforia, sem fundamento. O comportamento do mercado global hoje aponta para esse desequilíbrio de espírito.

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As bolsas asiáticas caíram pesadamente. Tóquio perdeu 2,2%, com o enfraquecimento do euro e a preocupação com as exportações japonesas em uma economia global em redução. Seul acompanhou, perdendo 2,6%. Hong Kong e Xangai caíram mais de 1,5%. Todas elas mostraram temores crescentes com a crise mundial.

As bolsas europeias começaram o dia engatando novas baixas, mas, depois de algumas horas de pregão, deram a virada e começaram a subir forte. Passaram do inferno ao céu. A razão da euforia eram informações de que as autoridades da zona do euro decidiram tomar atitudes concretas em relação à crise, saindo do marasmo em que se encontram.

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O senso de urgência cobrado pelo FMI e pelo governo americano parece estar surtindo efeito. De concreto, a informação é ruim. A Grécia já admite o calote parcial como cenário real. A estimativa seria de um desconto compulsório de 50% no valor dos títulos e dívidas a vencer.

Um possível apoio das autoridades europeias para evitar que isso aconteça, e rápido, motivou as bolsas. Há pouco, Londres a subia 1%, Madri avançava 3,4%, Paris ganhava 3,2% e Frankfurt exibia alta de 3,1%. Outra informação a dar alento ao mercado foi do governo francês, que admitiu a possibilidade de reativar programa de apoio financeiro aos bancos do país, a exemplo do que foi feito em 2008.

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No Brasil, nada muda. A Bovespa continua colada com os acontecimentos externos. Cresce a preocupação com possíveis canais de transmissão da crise global para o Brasil. Nesse caso, a desvalorização do real, embora repentina e agressiva, pode servir de apoio ao setor externo. Os exportadores ganham com a valorização do dólar, em que pese a redução da atividade econômica global. Fica a dúvida em relação aos efeitos na inflação e no endividamento em dólar das empresas. Um pelo outro, o mercado deverá acompanhar o mercado externo.

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