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      Bovespa opera em queda puxada pela Petrobras

      Bolsa abre em queda à espera de novo ministro da Fazenda, fala da Moody's sobre possível redução do rating do Brasil ao longo do segundo mandato de Dilma e resultado da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto); frustração de expectativas com reajuste na Petrobras também movimenta mercado; papéis da estatal caem 4% nesta manhã

      Bolsa abre em queda à espera de novo ministro da Fazenda, fala da Moody's sobre possível redução do rating do Brasil ao longo do segundo mandato de Dilma e resultado da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto); frustração de expectativas com reajuste na Petrobras também movimenta mercado; papéis da estatal caem 4% nesta manhã (Foto: Gisele Federicce)
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      Por Ricardo Bomfim

      SÃO PAULO - Depois de subir no pregão de ontem, o Ibovespa abriu em queda à espera da indicação de um novo nome para o ministério da Fazenda. Notícias de que não haverá reajuste imediato dos preços dos combustíveis, o que deve afetar negativamente a Petrobras, e expectativa por resultado da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) também trazem cautela aos investidores. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice caía 0,85%, a 51.884 pontos, enquanto o dólar caía 1,14%, a R$ 2,444.

      O vice-presidente da agência de rating Moody's, Mauro Leos, admitiu a possibilidade do Brasil perder o seu grau de investimento caso o governo do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) não seja capaz de tomar as medidas necessárias para retomar o crescimento do investimento privado. Ele afirmou que espera as ações da atual gestão para avaliar a nota de risco do país em meados de 2015.

      As atenções ainda ficam voltadas para as sinalizações do novo governo em relação ao combate à inflação e uma possível mudança na matriz econômica atual. Investidores aguardam os indicados pela presidente Dilma principalmente para o Ministério da Fazenda. Nomes de Luiz Carlos Trabuco, Henrique Meirelles e Nelson Barbosa já foram ventilados.

      Combustível e Petrobras

      Após subir forte no pregão de ontem impulsionadas pela expectativa de que o governo poderia reajustar o preço da gasolina em breve, os ADRs da Petrobras negociados na Bolsa de Nova York (NYSE) caíram mais de 4% no after-market. Isso porque, de acordo com a Bloomberg, fonte teria dito que agora não é momento oportuno para aumentar o preço de combustíveis ou retomar a cobrança de imposto sobre gasolina, a Cide.

      A fonte ainda teria dito que a queda do preço do petróleo significa uma menor urgência em realizar esse reajuste de preços. Por fim, a agência de notícias ainda afirmou que o governo não vai restabelecer o Cide no curto prazo porque não quer elevar a taxa em ambiente de inflação alta e crescimento baixo.

      Ações ON (PETR3) e PN (PETR4) da estatal caíam 3,03%, a R$ 14,07 e 3,19%, a R$ 14,55 respectivamente.

      Destaques

      As ações da Usiminas lideram as perdas do Ibovespa após divulgar prejuízo líquido no terceiro trimestre. Segundo a XP Investimentos, o resultado da companhia foi ruim, tanto no segmento de mineração como em siderurgia, refletindo o cenário desafiador que o setor enfrenta. A companhia mostrou receita líquida de R$ 2,9 bilhões no período, queda de 1,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2013, e prejuízo de R$ 24 milhões.

      Diante da queda dos papéis da companhia hoje, outras ações do setor de siderurgia também operam no vermelho: Gerdau (GGBR4, R$ 10,83, -3,04%), Gerdau Metalúrgica (GOAU4, R$ 13,04, -2,90%) e CSN (CSNA3, R$ 8,23, -1,44%).

      Por outro lado, o melhor desempenho fica com os papéis da Hering (HGTX3), que são cotados a R$ 23,11 e apresentam alta de 1,45%.

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