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Economia

Caixa Seguridade não fara mais IPO em 2017

Uma das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) mais aguardadas do mercado brasileiro para o início do ano, a da Caixa Seguridade, saiu dos planos de curto prazo e pode não acontecer mais em 2017; "O IPO não está mais na nossa pauta", disse o presidente da Caixa Seguridade, Raphael Rezende Neto;  foco agora é deixar a empresa, que reúne as participações da Caixa Econômica Federal nos negócios de seguros e previdência, mais preparada para um novo ciclo de crescimento

Uma das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) mais aguardadas do mercado brasileiro para o início do ano, a da Caixa Seguridade, saiu dos planos de curto prazo e pode não acontecer mais em 2017; "O IPO não está mais na nossa pauta", disse o presidente da Caixa Seguridade, Raphael Rezende Neto;  foco agora é deixar a empresa, que reúne as participações da Caixa Econômica Federal nos negócios de seguros e previdência, mais preparada para um novo ciclo de crescimento (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Uma das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) mais aguardadas do mercado brasileiro para o início do ano, a da Caixa Seguridade, saiu dos planos de curto prazo e pode não acontecer mais em 2017, segundo o presidente da companhia.

"O IPO não está mais na nossa pauta", disse à agência Reuters o presidente da Caixa Seguridade, Raphael Rezende Neto.

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Segundo o executivo, o foco agora é deixar a empresa, que reúne as participações da Caixa Econômica Federal nos negócios de seguros e previdência, mais preparada para um novo ciclo de crescimento.

Além disso, Rezende Neto afirmou que conversas para uma possível renovação do contrato de exclusividade para venda de seguros da Caixa com os sócios franceses da CNP Assurances, que termina em 2021, também deixaram de ser assunto de curto prazo.

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"Nada disso é prioridade agora, o foco é melhorar a companhia", disse o executivo, ele mesmo um ex-vice-presidente da Caixa e que assumiu a Caixa Seguridade em junho passado.

Nos últimos anos, Caixa e CNP Assurances negociaram uma renovação do contrato por mais 20 anos, mas as conversas não prosperaram. As negociações vieram a público durante a primeira tentativa da Caixa Seguridade de vender ações no mercado, em 2015, adiada devido a condições adversas do mercado. A tentativa de retomar a operação fracassou e a oferta foi cancelada.

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A Caixa Econômica contava com recursos da venda de parte do negócio para reforçar seu capital e evitar ter que receber um aporte de capital do governo federal nos próximos anos.

As declarações de Rezende Neto vão na contramão do que o presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, disse em novembro, que o banco estatal pretendia acertar no curto prazo contrato de assessoria financeira com bancos para o IPO da Caixa Seguridade. A expectativa de fontes do mercado era de que a Caixa poderia levantar cerca de R$ 7,5 bilhões com o IPO da Caixa Seguridade.

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Mudança de planos
De acordo com o presidente da Caixa Seguridade, a mudança de planos não significa percepção de menor interesse do mercado pela companhia, mesmo num cenário de dois anos de recessão do país, que tiraram o brilho do ramo segurador no Brasil.

A previsão preliminar da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) é de que o setor tenha crescido cerca de 9% em 2016, após vários anos de alta de dois dígitos.

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A suspensão dos plano do IPO também acontece após a CNP Assurances anunciar mais cedo nesta quinta-feira cancelamento do acordo de abril passado para compra do controle da Pan Seguros e da Pan Corretora, detida pelo Banco BTG Pactual, por cerca de R$ 700 milhões.

No anúncio desta quinta-feira, a CNP afirmou que as condições necessárias para concluir o acordo não foram cumpridas.

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A Caixa é sócia minoritária do BTG Pactual no Banco Pan, do qual a corretora e a divisão de seguros eram braços de negócios.

Segundo Rezende Neto, a suspensão do negócio da CNP com o BTG Pactual não afeta a Caixa Seguridade, nem significa menor interesse de investidores por negócios de seguros no país.

"O setor de seguros é promissor no Brasil e a Caixa Seguridade está mostrando resiliência", completou.

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