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Economia

Campeãs de venda

Empresas brasileiras concentram o PIB dos negcios na Amrica Latina. Alimentos e telecomunicaes ganham espao na regio

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Por Márcio Kroehn_247 – O domínio brasileiro na América Latina está aumentando ano a ano. Em 2010, sete companhias “made in Brasil” ficaram entre as 10 que mais venderam na região. Seus caixas foram recheados com US$ 292,2 bilhões em 12 meses, ou seja, quase meio trilhão de reais. O levantamento da consultoria Economática reuniu 768 empresas de capital aberto do México ao Chile. Ao todos, essas companhias faturaram US$ 1,2 trilhão. E a líder Petrobras abocanha pouco mais de 10% desse montante. “Por mais empresas que estejam listadas nas bolsas, o PIB está concentrado com um pequeno grupo”, diz o diretor institucional Einar Rivero.

Há, no entanto, uma mudança de perfil no poder econômico das empresas da região. O crescimento econômico dos últimos anos elevou a participação dos serviços no consumo das famílias. Quase metade das 30 maiores companhias latino americanas são de telecomunicações e alimentos e bebidas. É um indício de que as pessoas estão comendo mais e falando mais ao telefone. O JBS Friboi, por exemplo, um dos maiores produtores de carnes do mundo, aparece na quarta colocação nesse ranking, com US$ 33 bilhões de faturamento, desbancando siderúrgicas, metalúrgicas e químicas. A mexicana América Móvil, dona da Claro, está próxima de desbancar a Vale, com US$ 49 bilhões.

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Mas, por enquanto, não é difícil adivinhar quais são os nomes campeões desse ranking. A Petrobras, que registrou crescimento de 22% nas vendas em relação a 2009 para US$ 128 bilhões, e a Vale, que teve aumento de 80% no faturamento para US$ 50 bilhões, estão no topo da lista. O Brasil aparece 16 vezes entre as 30 maiores companhias da América Latina, com um faturamento de US$ 395 bilhões. O México com oito empresas e o Chile com quatro vêm logo a seguir. As únicas intrusas no domínio desse trio são a colombiana Ecopetrol, na sétima posição, com US$ 21,6 bilhões, e a argentina YPF, com US$ 11 bilhões, na vigésima colocação. As duas confirmam a importância da comercialização de petróleo para as economias dos países da região. E o poder econômico do óleo negro: três companhias carregam boa parte dos negócios de seus países.

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