Cidade americana decide processar a Petrobras

Providence, capital de Rhode Island, ingressou com ação na Justiça de Nova York, alegando ter sofrido prejuízos com a compra de títulos de renda fixa ligados à estatal; a ação aponta aumento de custos em projetos como o Comperj, no Rio de Janeiro

Providence, capital de Rhode Island, ingressou com ação na Justiça de Nova York, alegando ter sofrido prejuízos com a compra de títulos de renda fixa ligados à estatal; a ação aponta aumento de custos em projetos como o Comperj, no Rio de Janeiro
Providence, capital de Rhode Island, ingressou com ação na Justiça de Nova York, alegando ter sofrido prejuízos com a compra de títulos de renda fixa ligados à estatal; a ação aponta aumento de custos em projetos como o Comperj, no Rio de Janeiro (Foto: Leonardo Attuch)


247 - Uma cidade americana, a de Providente, no estado de Rhode Island, decidiu processar a Petrobras, alegando ter sofrido prejuízos com investimentos de renda fixa.

No processo, alega-se que sobrepreços nos projetos da empresa foram registradas como como parte do valor dos seus ativos.

Segundo reportagem de Rennan Setti, do jornal O Globo, também são citados como réus 15 instituições financeiras, como Morgan Stanley, HSBC Securities, e o Itaú BBA nos EUA, que atuaram como garantidores da operação da Petrobras.

“Antes e durante o período coberto por esta ação coletiva, a Petrobras empreendeu seu plano para aumentar sua capacidade de produção. Esses planos envolviam a aquisição e a construção de novas unidades e de ativos de produção petrolífera. Por exemplo, em 2006, a companhia comprou participação de 50% em uma refinaria em Pasadena, Texas, por US$ 360 milhões, com objetivo de dobrar a capacidade da refinaria, de 100 mil barris por dia. Em 2010, a Petrobras modificou o plano de construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) — projeto originalmente lançado em 2004 para a construção de complexo de refinaria petroquímica com capacidade de processar 150 mil barris por dia, com custo de US$ 6,1 bilhões —, expandindo o custo total para estimados US$ 26,87 bilhões”, diz o documento. 

 

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