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Economia

Ciro diz que Brasil pode crescer 5% em 2020 se conseguir implementar suas propostas

Durante ato de campanha no Rio de Janeiro, o candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) disse que se eleito vai eliminar o desequilíbrio fiscal do país com tributação sobre lucros e dividendos, o que renderia R$ 70 bilhões de reais em receita, tributar progressivamente as heranças no país, o que renderia outros R$ 30 bilhões; "Com isso não precisa de CPMF e zera o déficit fiscal", disse Ciro

Ciro diz que Brasil pode crescer 5% em 2020 se conseguir implementar suas propostas (Foto: Divulgação/Twitter)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira que se conseguir implementar as medidas fiscais previstas por ele no começo de seu governo irá zerar o déficit fiscal do país, que vai para o sexto ano seguido em 2019, e o Brasil poderá crescer mais de 5 por cento já em 2020.

Ciro disse que se eleito vai eliminar o desequilíbrio fiscal do país com tributação sobre lucros e dividendos, o que renderia 70 bilhões de reais em receita, tributar progressivamente as heranças no país, o que renderia outros 30 bilhões de reais. Por último promete passar um "pente fino" na dispensa de pagamento de impostos por parte de multinacionais, medida que poderia aumentar a arrecadação federal em mais 70 a 80 bilhões de reais.

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"Com isso não precisa de CPMF e zera o déficit fiscal", disse Ciro, que não considera o chamado imposto do cheque eficiente, numa alfinetada em uma suposta proposta do economista Paulo Guedes, coordenador econômico do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro.

Em visita ao bairro de Madureira, área carente do Rio de Janeiro, o candidato do PDT disse que suas propostas ajudarão a gerar 2 milhões de empregos no primeiro ano e estimular o crescimento da economia. Paralelamente, Ciro pretende ajudar pessoas e empresas a reduzirem seu nível de endividamento e, ajeitar o problema das contas públicas.

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"Dois milhões de empregos já posso produzir no primeiro ano, mas se tiver êxito na questão fiscal o Brasil pode pensar em crescer em 2020 mais de 5 por cento", disse a jornalistas.

COMPARAÇÃO COM HITLER

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Ciro aproveitou para lembrar as declarações misóginas de Bolsonaro, que já teve embates agressivos com mulheres e atacou minorias ligadas à grupos LGBTs e quilombolas. E voltou a comparar o adversário, que lidera as pesquisas de intenção de voto, ao líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler.

"Quando Hitler saiu da cadeia também ascendeu ao poder através da democracia fragilizada", disse Ciro "Peço ao Brasil que examine com muito cuidado no passo que vai dar agora porque nosso voto é crítico para nação brasileira... um candidato que está segregando mulheres, negros e população LGBT e tem um vice que prega a violência, essa é outra característica do nazifascismo", disse.

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"Ele é um candidato que fala em Deus e faz apologia da morte", acrescentou o pedetista, apontando que as ações da fabricante de armas Taurus têm subido com a propaganda "imbecil" a favor das armas. Nesta segunda, as ações da fabricante subiam cerca de 5 por cento.

O presidenciável do PDT reiterou que se Bolsonaro e o petista Fernando Haddad, que aparece em segundo lugar nas pesquisas, forem para o segundo turno o eleitor estará jogando o país num precipício.

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"Peço a Deus para iluminar minha palavra para proteger nossa pátria desse desastre", disse Ciro, que tenta se manter próximo de Haddad na briga por uma vaga no segundo turno.

MINISTÉRIO FEMININO

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Em um aceno ao eleitorado feminino, Ciro disse que se for eleito metade dos ministérios será comandado por mulheres.

"As mulheres brasileiras vão salvar mais uma vez a pátria brasileira e sou um candidato que tem história porque metade dos meus secretários como prefeito e governador era mulher", disse.

"E vou fazer a mesma coisa, como presidente, as mulheres terão metade do meu ministério e serão garantidas a receber o mesmo salário que os homens, ao contrário do que diz o Bolsonaro, porque cabe ao governo fazer essa lei ser cumprida", acrescentou o pedestista, em nova crítica ao presidenciável do PSL.

 

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