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      Citadas na Lava Jato, empresas estrangeiras estão impunes

      Até agora, 21 empresas estrangeiras foram citadas nas delações premiadas da Operação Lava Jato; no entanto, nenhuma delas foi alvo de punições por parte da força tarefa paranaense nem da Petrobras; enquanto isso, construtoras nacionais vêm sendo penalizadas com pesadas multas e muitas delas estão impedidas de contratar com a estatal; informações foram levantadas pela jornalista Sonia Racy

      Até agora, 21 empresas estrangeiras foram citadas nas delações premiadas da Operação Lava Jato; no entanto, nenhuma delas foi alvo de punições por parte da força tarefa paranaense nem da Petrobras; enquanto isso, construtoras nacionais vêm sendo penalizadas com pesadas multas e muitas delas estão impedidas de contratar com a estatal; informações foram levantadas pela jornalista Sonia Racy (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – Uma informação publicada nesta quarta-feira pela jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo, chama a atenção para um dado intrigante. Embora 21 empresas internacionais tenham sido citadas nas delações premiadas da Operação Lava Jato, elas continuam impunes. Enquanto isso, empresas brasileiras sofrem pesadas multas, estão impedidas de contratar com o poder público e algumas delas, como a OAS, a Galvão e a Alumini, já buscaram o caminho da recuperação judicial. Leia abaixo:

      Dois pesos?

      Empreiteiras brasileiras acreditam que há algo de podre – e não só no reino da Dinamarca. A dinamarquesa Maersk e mais outras 21 empresas internacionais com sedes na Itália, Holanda, EUA, Grécia e Cingapura foram citadas nas delações premiadas da Lava Jato como envolvidas no esquema de corrupção da Petrobrás.

      Entretanto, elas não foram alvo de bloqueio cautelar da estatal – medida que impediria temporariamente assinatura de novos contratos com ela. Para as companhias nacionais, o bloqueio está valendo.

      A lista

      As empresas citadas no processo são, além da Maersk, Jurong, Kawasaki, Keppel Fels, Mitsubishi, Rolls-Royce, Samsung, SBM, Sembcorp Marine, Skanska, Techint, Toyo, Mitsui, Toshiba, Sargent Marine, Astra Oil, GB Marine, Trafigura, Glencore, Ocean Rig, Pirelli e Sevan.

      A resposta

      Procurada, a Petrobrás diz que adotou o bloqueio cautelar nos casos em que havia provas concretas. E que duas empresas, Techint e Skanska, foram e continuam bloqueadas.

      A estatal também afirma que a Toyo Setal foi bloqueada, mas por conta de ofício do MPF, informando sobre acordo de leniência, desbloqueou a empresa. Esclarece ainda que a SBM também não está sendo convidada a participar de futuras licitações até que terminem as investigações.

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