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Economia

CNC: Confiança do empresário do comércio cai 2,3% em janeiro

Confiança dos empresários do comércio aumentou 18,4% em janeiro deste ano, comparativamente a janeiro do ano passado, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); quando a comparação se dá com dezembro de 2016, no entanto, série ajustada sazonalmente, o resultado é negativo em 2,3%

Rio de Janeiro - Comércio de artigos para o Dia das Crianças na região da Sociedade de Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara), o maior centro comercial popular do Rio de Janeiro. (Foto: Paulo Emílio)
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Nielmar de Oliveira, repórter da Agência Brasil - A confiança dos empresários do comércio aumentou 18,4% em janeiro deste ano, comparativamente a janeiro do ano passado. Quando a comparação se dá com dezembro de 2016, no entanto, série ajustada sazonalmente, o resultado é negativo em 2,3%.

Os dados foram divulgados hoje (25), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e fazem parte do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), relativo ao primeiro mês do ano.

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Apesar do fechamento negativo em janeiro de 2017, frente a dezembro de 2016, a expressiva elevação da confiança do setor, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, se dá pela sétima vez consecutiva, chegando a registrar, agora em janeiro, 95,7 pontos, em uma escala de 0 a 200.

Já na comparação com ajuste sazonal (mês igual mês imediatamente anterior), a queda de 2,3% registrada em janeiro interrompeu uma sequência de sete altas consecutivas e, também, a estabilidade verificada em dezembro do ano passado.

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Para a economista da CNC, Izis Ferreira, "as incertezas quanto à recuperação do mercado de trabalho e da atividade econômica têm injetado cautela nos tomadores de decisão do comércio e do setor produtivo do país como um todo".

Condições atuais

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) é um indicador mensal antecedente, apurado entre os tomadores de decisão das empresas do varejo para detectar as tendências das ações do setor do ponto de vista do empresário.

A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do país, e os índices apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

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Os dados que estão sendo divulgados pela confederação apresentam resultados conflitantes quando são analisados números com e sem ajuste sazonal. A mesma disparidade ocorre, por exemplo, quando se analisa o subíndice que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes.

Quando o índice é feito na comparação anual, janeiro deste ano registra aumento de 45,2% na percepção dos comerciantes sobre as condições correntes do setor, em relação a janeiro do ano passado – ou seja, ao longo dos últimos doze meses. Já em relação a dezembro passado, no entanto, esta percepção registra queda de 6%.

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Neste tipo de comparação (mês igual mês imediatamente anterior), a percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia piorou em janeiro (-10,6%), assim como piorou em relação ao desempenho do comércio (-5,1%) e ao da própria empresa (-4%). A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como "piores" também aumentou, chegando a 81,4% dos varejistas.

Perspectivas

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Em janeiro, o índice que mede as expectativas do empresariado do comércio alcançou 142,8 pontos, ficando, portanto, bem acima da zona de indiferença de 100 pontos, com as expectativas na comparação anual cresceu 18,3%. Na avaliação de 75,5% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos meses.

Já na passagem mensal, as expectativas apresentaram queda de 1,4%, interrompendo o ciclo de crescimento das expectativas dos comerciantes, observado durante todo o ano de 2016.

Para a CNC, isso significa que "as reformas e medidas de ajuste, em andamento no Congresso, propiciam um ambiente mais favorável aos investimentos e ao crescimento". No entanto, o resultado negativo das expectativas em janeiro mostra que, no curto prazo, "seguem ausentes fatores que indicam retomada da atividade do comércio".

Investimentos e estoques

As mesmas discrepâncias podem ser constatadas no subíndice que mede as condições de investimentos do comércio, que registrou queda de 0,6%, frente a dezembro do ano passado. Se por um lado houve, no período, estabilidade na intenção de contratação de funcionários (+0,1%), por outro lado, as intenções de investimentos nas empresas (-1,5%) e em estoques (-0,7%) apresentaram queda. Para 29,5% dos comerciantes entrevistados, os estoques estão acima do adequado, em janeiro deste ano.

Já na comparação anual (com janeiro do ano passado), o componente que mede as condições de investimento do comércio cresceu 5,3%, sendo o sexto aumento nesta base de comparação desde janeiro de 2014. Ainda na comparação interanual, estão maiores as intenções dos comerciantes em contratar funcionários (+11%) e as intenções de investimento no capital das empresas (+6,3%).

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