CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Com Bolsonaro, Brasil deixa de ser uma das 10 maiores economias do mundo e cai para 12ª

Dados do FMI compilados pela FGV apontaram que o Brasil não ficará mais entre as dez maiores economias do planeta no ranking global 2020. O País deve cair do nono para o 12° lugar, sendo ultrapassado por Canadá, pela Coreia do Sul e pela Rússia. Ultraneoliberalismo de Jair Bolsonaro fracassou. Em 2011, no governo Dilma, Brasil chegou a ser a sexta maior

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Bruno Domingos - Adriano Machado)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que o Brasil não ficará mais entre as dez maiores economias do planeta, conforme reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico.  O Brasil está despencando no ranking econômico global e ficará, ao final de 2020, em 12º lugar, atrás de Canadá (que assumiu a nona colocação), Coreia do Sul e Rússia.

Em 2011, no governo da então presidente Dilma Rousseff, o Brasil chegou ao sexto lugar entre as maiores economia do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Os números foram divulgados na época pelo Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, em inglês), consultoria responsável pelos resultados. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Após o governo Dilma ser sabotado, um golpe arquitetado por PSDB e MDB implantou no País uma agenda com o objetivo de abrir setores estratégicos para estrangeiros, além de cortar direitos e investimentos. Uma das finalidades dessa tática é criminalizar a classe política e fazer a população enxergar o setor privado como solução para a saída da crise, o que ainda não surtiu efeito.

Em 2019, o Brasil ocupava a nona posição, atrás de EUA, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França e Itália. Com as novas projeções, o País deve ir para o 12° lugar, sendo ultrapassado por Canadá, pela Coreia do Sul e pela Rússia, três países que ficaram na nona posição, na décima e na 11ª, respectivamente, ainda segundo as estatísticas do FMI analisadas pela FGV.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No contexto atual, o mercado financeiro prevê uma recessão de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O País tem mais de 13 milhões de desempregados e quase 40 milhões na informalidade, sem direitos trabalhistas, de acordo com dados oficiais. 

Os dados do fluxo cambial mostraram a saída de US$ 15,2 bilhões nos primeiros oito meses deste ano, sendo o pior resultado desde 1982. Como o Congresso Nacional aprovou o estado de calamidade pública, o governo também não está desobrigado a cumprir em 2020 a meta de déficit primário, de R$ 124,1 bilhões.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Convencer investidores de que existe demanda no Brasil com um fraco mercado consumidor é um dos principais desafios de Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Por ora, os dois, além de apostar na iniciativa privada para o crescimento, veem a meritocracia de cada cidadão e cidadã como o suporte para alavancar o PIB. E o projeto de sociedade ainda é inexistente, como se observa na PEC do Teto dos Gastos, que congela investimentos públicos e faz o País correr o risco de voltar ao mapa da fome.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO