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Economia

Com Bolsonaro, risco de fome alcança 38% dos lares com crianças menores de 10 anos

Estudo da rede Penssan aponta, ainda, que o risco de fome chega a 44,7% dos lares onde o responsável é um trabalhador informal ou alguém que está desempregado

Bolsonaro (Foto: Reuters | ABr | Pxhere)
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247 - Um estudo da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), formada por entidades como Ação da Cidadania, Oxfam, Vox Populi e Actionaid, aponta que 37,8% dos lares com crianças de até 10 anos sofrem com a fome ou redução da quantidade e da qualidade dos alimentos. 

De acordo com o jornal O Globo, “a pesquisa mostra que a fome é ameaça em 44,7% dos lares onde o responsável é um trabalhador informal ou alguém que está desempregado. Nos lares onde o trabalho é formal, esse percentual cai a 16,7%”. “Na média, a fome atinge 15,5% dos lares no país. Em 14 estados, a taxa é ainda maior. Em Alagoas, chega a 36,7%”, destaca um outro trecho da reportagem. 

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Para Francisco Menezes, consultor de políticas públicas da Actionaid, “é preciso uma política de enfrentamento com foco na infância, conforme demonstrado nos dados. Elas estão sofrendo mais intensamente. A falta de alimentação adequada nessa fase da infância, com sacrifício de outros membros da família, provoca comprometimentos futuros, físicos e cognitivos”. 

Ainda segundo o pesquisador, o Auxílio Brasil não diferencia famílias mais numerosas das que têm apenas um morador, o que faz com que recebam apenas R$ 150 por mês para cada integrante da família. O modelo acaba por prejudicar as famílias com crianças, “principalmente pelo expressivo número de mães solo com filhos”. 

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Menezes observa, ainda, que a redução dos recursos destinados à merenda escolar também estão congelados desde 2017, com a inflação dos alimentos ultrapassando 43% desde o início da pandemia em 2020, o que levou a uma substituição dos alimentos de melhor qualidade por ultraprocessados, mais baratos, porém com menor qualidade nutricional. 

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