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Com compra de 25% do campo de Roncador, Statoil vira 3ª maior petroleira do país

Norueguesa Statoil transformou-se, praticamente da noite para o dia, da sexta para a terceira maior petroleira em operação no país. Salto foi possível graças a compra de 25% do campo de Roncador, na Bacia de Campos, junto à Petrobras; aquisição no valor de US$ 2,9 bilhões, foi feita dentro do plano de desinvestimentos da Petrobras levado a cabo pelo governo Michel Temer; com a compra, a Statoil, que já produz 40 mil barris de petróleo e gás no Brasil, passará a produzir até 110 mil barris diários, ficando atrás apenas da própria Petrobras, que produz 2,5 milhões de barris/dia, e da Shell, que produz 387 mil barris diários

Norueguesa Statoil transformou-se, praticamente da noite para o dia, da sexta para a terceira maior petroleira em operação no país. Salto foi possível graças a compra de 25% do campo de Roncador, na Bacia de Campos, junto à Petrobras; aquisição no valor de US$ 2,9 bilhões, foi feita dentro do plano de desinvestimentos da Petrobras levado a cabo pelo governo Michel Temer; com a compra, a Statoil, que já produz 40 mil barris de petróleo e gás no Brasil, passará a produzir até 110 mil barris diários, ficando atrás apenas da própria Petrobras, que produz 2,5 milhões de barris/dia, e da Shell, que produz 387 mil barris diários (Foto: Paulo Emílio)

247 - A norueguesa Statoil transformou-se, praticamente da noite para o dia, da sexta para a terceira maior petroleira em operação no país. Salto foi possível graças a compra de 25% do campo de Roncador, na Bacia de Campos, junto à Petrobras. A aquisição no valor de US$ 2,9 bilhões, foi feita dentro do plano de desinvestimentos da Petrobras levado a cabo pelo governo Michel Temer.

A compra da fatia do campo de Roncador é segundo negócio do gênero envolvendo as duas companhias. Em 2016, a Statoil já havia comprado um pedaço do campo de Carcará, também na Bacia de Santos, por US$ 2,5 bilhões.

Com a compra, a Statoil, que já produz 40 mil barris de petróleo e gás no Brasil, passará a produzir até 110 mil barris diários, ficando atrás apenas da própria Petrobras, que produz 2,5 milhões de barris/dia, e da Shell, que produa 387 mil barris diários.

Além da companha norueguesa, outras multinacionais também estão aproveitando o plano de venda de ativos da Petrobras apara ampliar sua fatia no mercado brasileiro. Também em 2016, o grupo francês Total comprou quatro pedaços em projetos na Bacia de Santos por US$ 2,2 bilhões.

Na semana passada, foi a vez da mexicana ExxonMobil anunciar que firmou uma parceria estratégica com a estatal brasileira que deverá resultar na transferência de participações em áreas de exploração de petróleo no Brasil.