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Economia

Com Macri, governo espera melhorar relação comercial com Argentina

Expectativa do governo brasileiro, segundo a Reuters, é que o presidente eleito Mauricio Macri destrave as barreiras comerciais impostas pela atual administração argentina nos últimos dois anos, desde o agravamento da crise econômica no país; apesar da suposta boa relação entre as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirschner, os problemas com o país vizinho nunca foram resolvidos; em entrevistas, Macri tem afirmado que quer abrir a Argentina para o mundo e encontrar espaços de comércio exterior, o que beneficiaria o Brasil, parceiro mais próximo

Expectativa do governo brasileiro, segundo a Reuters, é que o presidente eleito Mauricio Macri destrave as barreiras comerciais impostas pela atual administração argentina nos últimos dois anos, desde o agravamento da crise econômica no país; apesar da suposta boa relação entre as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirschner, os problemas com o país vizinho nunca foram resolvidos; em entrevistas, Macri tem afirmado que quer abrir a Argentina para o mundo e encontrar espaços de comércio exterior, o que beneficiaria o Brasil, parceiro mais próximo (Foto: Aquiles Lins)
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BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro viu com satisfação a vitória do oposicionista Maurício Macri na eleição presidencial argentina e espera avanços na relação comercial entre Brasil e Argentina, em dificuldades desde o agravamento da crise econômica no país vizinho, disseram à Reuters fontes do governo.

Apesar das supostas afinidades ideológicas com o governo da atual presidente argentina, Cristina Kirchner, a expectativa do governo brasileiro, disseram as fontes, é que Macri, eleito pela coligação de centro-direita Cambiemos, destrave as barreiras comerciais impostas pela atual administração argentina nos últimos dois anos, desde o agravamento da crise econômica no país.

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A presidente Dilma Rousseff ligou na manhã desta segunda-feira para cumprimentar o presidente eleito e convidá-lo a vir o mais rapidamente possível ao Brasil, antes mesmo da sua posse, marcada para 10 de dezembro.

No telefonema, de menos de 10 minutos, Macri disse a Dilma que pretende "dar uma nova vitalidade ao Mercosul" e ter "uma relação mais fluida e dinâmica com o Brasil", de acordo com informações da secretaria de imprensa da Presidência, e afirmou que tentará vir a Brasília antes da posse. Se não puder, disse, tentará fazer ao Brasil sua primeira viagem internacional como presidente.

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Nos últimos dois anos, apesar das tentativas de resolver os impasses e da criação de várias mesas de negociação, pouco se evoluiu e periodicamente produtos brasileiros são parados na fronteira por falta de autorizações de importação concedidas pelo governo aos seus empresários.

Até outubro deste ano, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a corrente de comércio entre os dois países já caiu 19 por cento. Desde 2011, quando atingiu o auge, a queda já passa de 30 por cento, em todos os setores, incluindo automóveis, linha branca e alimentos.

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De acordo com as fontes do governo, apesar das diferenças ideológicas, a vitória de Macri é vista pelo governo como uma esperança de evolução na relação, para que seja mais "dinâmica", como disse o próprio presidente eleito, já que, apesar da suposta boa relação entre Dilma e Cristina, os problemas com o país vizinho nunca foram resolvidos.

Em suas entrevistas, Macri tem afirmado que quer abrir a Argentina para o mundo e encontrar espaços de comércio exterior, o que beneficiaria o Brasil, parceiro mais próximo.

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Mesmo com Daniel Scioli, o candidato do kirchnerismo, a expectativa brasileira era de que fosse possível melhorar a relação, já que o candidato, apesar de ser apoiado por Cristina, tinha um discurso de maior abertura comercial.

Scioli veio ao Brasil como candidato e foi recebido por Dilma. Ao sair da audiência, afirmou ter ouvido da presidente que ela "torcia por seu triunfo", porque seria importante para a região – o que não foi confirmado pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que apenas disse que o Brasil daria apoio caso Scioli fosse eleito.

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(Por Lisandra Paraguassu)

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