Com R$ 4 bi do BNDES, Abilio monta fórmula de compra
Banco estatal entraria com 85% do dinheiro a ser entregue ao Carrefour; BTG Pactual, privado, colocaria 18%; gesto do negcio seria de Abilio
247 _ O empresário Abilio Diniz está jogando uma cartada ousada para fazer a fusão entre o seu Pão de Açúcar e o Carrefour, mas o grosso do dinheiro não é dele. É do BNDES, o banco estatal de investimentos. Nada menos que 85% do capital para concretizar o negócio, ou R$ 3,91 bilhões, viriam do BNDES. Os outros 15% caberiam ao BTG Pactual, banco privado de investimentos. Abilio e o Pão de Açúcar entrariam com a diluição de suas ações na nova companhia controladora da união entre o supermercado brasileiro e o francês.
No modelo societário proposto, o BNDESPar teria 18% da nova controladora do Grupo Pão de Açúcar, a holding Novo Pão de Açúcar (NPA). Para esta empresa migraria todos os acionistas atuais do Pão Açúcar. A NPA teria 50% do Pão de Açúcar, após este passar a deter as operações do Carrefour. Os franceses do próprio Carrefour e do Casino deteriam 65% do capital da empresa que iria operar o negócio. A gestão, entretanto, ficaria com Abilio.
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